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Cenário no País também é de dívidas crescentes
Economia

Cenário no País também é de dívidas crescentes

Em outubro
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Para as pessoas físicas, a taxa de inadimplência passou de 5,8% para 5,9% de um mês para o outro (Foto: Divulgação/Caixa)
Foto: Divulgação/Caixa Para as pessoas físicas, a taxa de inadimplência passou de 5,8% para 5,9% de um mês para o outro

A taxa de inadimplência nas operações de crédito livre com os bancos passou de 4,1% para 4,2% de setembro para outubro, informou o Banco Central.

Para as pessoas físicas, a taxa de inadimplência passou de 5,8% para 5,9% de um mês para o outro. No caso das empresas, variou de 1,9% para 2,0% período.

A inadimplência do crédito direcionado (recursos da poupança e do BNDES) se manteve em 1,2% em outubro.

Já o dado que considera o crédito livre mais o direcionado mostra que a taxa de inadimplência variou de 2,9% em setembro para 3% em outubro.

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro voltou a subir marginalmente em setembro, para 49,9%, de 49,8% em agosto, se mantendo perto do recorde da série histórica do Banco Central. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 31,7% no nono mês, de 31,6% em agosto.

Neste mês, o BC comunicou uma revisão extraordinária na série de endividamento das famílias e comprometimento de renda devido à divulgação do Sistema de Contas Nacionais 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A divulgação final pelo IBGE provocou uma atualização das estimativas mensais da Renda Nacional Disponível Bruta das Famílias (RNDBF), variável utilizada para medir o endividamento e comprometimento de renda.

"A principal fonte de elevação da RNDBF em 2020 ocorreu no componente de renda do trabalho. Adicionalmente, foram incorporadas a essas séries correções realizadas nas estatísticas de crédito", disse o BC, em nota à imprensa.

Apesar da revisão, a trajetória do endividamento continua similar, com o pico da série alcançado em julho (50,1%, contra 53,2% antes da revisão) e relativa estabilidade nos meses seguintes.

Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou setembro em 28,7%, saltando 1 ponto porcentual ante agosto (27,7% - antes da revisão era 29,4%).

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