O novo Gerenciamento Costeiro, que está sendo feito há dois anos e também será um projeto de lei enviado para a AL, mapeia os 573 quilômetros de litoral, atingindo diretamente a realidade de 23 municípios, sendo 20 deles com costa e três que estão muito próximos e estão sendo considerados costeiros, que são Eusébio, Pindoretama e Chaval.
Discutido pelo poder público com as comunidades locais e empreendedores, ele tem o papel de definir quais são as áreas disponíveis para receber empreendimentos e onde é preciso que se receba investimentos. Tudo isso para um resultado específico: gerar emprego e renda.
“Também mapeamos todas as áreas de preservação permanente (APP), dunas móveis, dunas fixas, mangues, falésias, cascudos e vegetação ciliar dos rios que chegam ao nosso mar. Tudo isso está bem definido e dará segurança jurídica aos investidores que saberão onde poderão localizar os seus investimentos e, ao mesmo tempo, também vai preservar aquilo que precisa ser preservado da biodiversidade e da geodiversidade do Estado”, revela o secretário estadual de Meio Ambiente Artur Bruno.
Além disso, o titular da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Artur Bruno, pasta destaca que a governadora Izolda deverá, também, assinar um decreto instituindo na rede pública de ensino ações voltadas à cultura oceânica.
“Nós temos educação ambiental como um conteúdo transversal no nosso currículo, agora, nós teremos um reforço com a cultura oceânica para que a nossa juventude conheça o mar, a sua importância, as suas potencialidades e a necessidade de preservação da nossa biodiversidade.”