A "Fábrica de Programadores - Aprendendo a programar com games" finalizou o primeiro ciclo, ontem, quando premiou três estudantes da rede estadual em evento na Fábrica de Negócios, em Fortaleza.
O projeto beneficiou mil estudantes do ensino médio que aprenderam os princípios de programação tendo games como motivador. Com 20 tutores, o grupo foi acompanhado por professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Campus de Quixadá.
Ao longo do curso, os alunos estudaram lógica de programação, linguagem orientada a objeto, conceitos de jogos e outros temas afins ao segmento. O curso, que é gratuito, tem 12 módulos e dá direito a certificado emitido pela FDR e pela UFC.
Para a coordenadora de projetos especiais do grupo O POVO, Valéria Xavier, os games são uma oportunidade de dar fomento à programação dentro de um tema muito popular para o público jovem: "Nós abrimos inscrições e em dez dias esgotaram as mil vagas do curso. Então, para a gente isso foi um sinalizador de que estamos no caminho certo e há uma demanda entre os jovens por essa formação", explicou.
A cerimônia contou com palestras sobre o assunto e apresentação dos projetos dos 15 alunos finalistas. Dentre eles, o júri escolheu 3. Os dois primeiros ganharam um notebook, enquanto o terceiro faturou um smartphone.
A diretora do campus da UFC em Quixadá, Andreia Libório, ressaltou que a programação é uma forma de desenvolver o raciocínio lógico e que o "Fábrica de Programadores" existe para inserir esses jovens em um mercado.
"A ideia do curso é que seja um convite para que esses alunos venham conhecer um pouco mais, e sair daquele papel de ser só usuário, consumidor da tecnologia e poder se diferenciar e ser um produtor de tecnologia", disse.
Segundo o coordenador estadual da educação profissional, Rodolfo Sena, o Governo do Ceará entrega, anualmente, cerca de cinco mil profissionais para o mercado de tecnologia, e tem a missão missão de, nos próximos cinco anos, capacitar cem mil jovens nesse setor.
Já o gerente educacional da Universidade Aberta do Nordeste, da Fundação Demócrito Rocha (FDR), Deglaucy Jorge Teixeira, destacou os trabalhos dos tutores, que buscaram ter um trabalho mais próximo dos alunos e ajudaram a encurtar a distância mesmo com as aulas remotas. (Lennon Costa)