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Fortaleza é a 3ª cidade que mais gerou novos empregos no País
Economia

Fortaleza é a 3ª cidade que mais gerou novos empregos no País

|Em novembro| No ano, a Capital cai para 6ª posição. O Ceará tem o 5º melhor saldo do País
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Número de desempregados alcançou o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2015 (Foto: Divulgação/ Fenatrad)
Foto: Divulgação/ Fenatrad Número de desempregados alcançou o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2015

Fortaleza é a terceira cidade que mais gerou novos empregos em novembro no País. O saldo de contratações ficou em 5.708 vagas no mês. A cidade ficou atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.

Os setores de comércio e serviços somaram 5.710 novos postos de trabalho preenchidos. Na outra ponta da tabela está o setor da indústria com um saldo negativo de 112 postos de trabalho.

Com a marca, Fortaleza se tornou o primeiro município em empregos do Nordeste. No acumulado do ano, o município está em sexto. Os primeiros são São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, respectivamente.

Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que teve os resultados de novembro divulgados nesta quarta-feira, 28.

No Nordeste, Bahia é o segundo município, em sétima colocação no ranking nacional e Recife é a terceira na região e décima no País. Já, nos últimos 12 meses (dez/21 a nov/22) Fortaleza é o quinto em geração de empregos, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.

De acordo com o analista de mercado do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Erle Mesquita, esse é um comportamento natural, que oscila ao longo dos meses dependendo da sazonalidade de cada uma deles, como safras e períodos de produção, para atender esse incremento do comércio e serviços no final de cada ano.

Ele comenta que 87% do resultado estadual foi puxado por Fortaleza, o que evidencia, cada vez mais, “a necessidade de políticas e estratégias para a descentralização da economia para o interior”.

“A forte concentração do emprego na Capital revela um velho problema da economia cearense e a necessidade que as políticas de desenvolvimento econômico tenham, efetivamente, conexão com as do trabalho e da assistência social”, reforça Mesquita.

Ele ainda comenta que a concentração também se deve “às históricas disparidades regionais do Estado, “onde os empreendimentos estão cada vez mais concentrados na faixa litorânea ou a pouco mais de duas horas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, como no caso da região do Rio Jaguaribe”.

Recorte do Estado

Já o Ceará, em novembro, ficou em quinta colocação na geração de empregos no Brasil, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco, Com isso, ficou em segundo lugar no Nordeste.

No Estado como um todo, também foram os setores de comércio e serviços que puxaram para cima a geração de empregos. Ao todo, foram criadas 6.554 vagas de trabalho no Ceará neste período.

O comércio contratou 4.010 pessoas e o setor de serviços, 4.190. Porém, os setores de Indústria, agropecuária e construção civil tiveram saldo negativo, registrando 965, 477 e 204 demissões, respectivamente.

Nos 12 meses e no acumulado do ano, o Ceará é o nono no Brasil e o segundo no Nordeste, atrás da Bahia. Se comparado, o saldo no acumulado do ano, de 74.370 novos empregos, foi menor do que o mesmo período de 2021, que apresentou 83.147.

 

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