De acordo com a pesquisa, a população ocupada atingiu o patamar de 3,7 milhões de pessoas no Estado, apresentando certa estabilidade, pois variou 1,2% (45 mil pessoas) ante o trimestre anterior.
Há crescimento de 5,2% (184 mil pessoas) frente a igual trimestre de 2021. A média anual elevou-se em 7,2% na passagem dos anos, chegando a 3,6 milhões de pessoas em 2022.
O percentual da população em idade para trabalhar, medido pelo nível de ocupação, chegou a 48,8% no Ceará, permanecendo estável. A variação foi de apenas 0,2 p.p. ante o trimestre anterior (48,6%) e subiu 1,7 p.p. no ano (47,2%).
Na média anual, foi de 47,5%, 2,4 p.p. maior que a de 2021 (45,1%).
Em termos de subutilização da força de trabalho no Ceará, que em resumo são os que estão disponíveis, mas trabalham menos horas do que gostariam, a taxa ficou em 25%, num recuo de 2,5 p.p. ante o trimestre de julho a setembro de 2022 (27,5%).
Foi ainda queda de 6,5 p.p. frente a igual trimestre de 2021 (31,4%). Em 2022, a taxa média anual atingiu 28%.
Neste conceito, a população subutilizada atinge 1,1 milhão de pessoas no Ceará, caindo 10,4% (menos 130 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (1,2 milhão de pessoas) e 22,2% (menos 320 mil pessoas) ante igual trimestre de 2021 (1,4 milhão).
A média anual de 2022 foi de 1,3 milhão de pessoas, redução de 23,2% frente a 2021.
Considerando o setor privado no Estado, são quantificadas 966 mil pessoas com carteira assinada, alta de 73 mil cidadãos e de 8,2% ante igual período de 2021.
Mas, em relação ao trimestre imediatamente anterior não houve variação estatisticamente significativa.
Já os que não possuem carteira de trabalho assinada, somam 784 mil pessoas, elevação de 82 mil pessoas ou 11,6% frente igual período do ano anterior.
Mas diante do trimestre anterior, houve crescimento de 68 mil pessoas, ou seja, variação de 9,5%.