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Governo pede suspensão da venda de ativos da Petrobras
Economia

Governo pede suspensão da venda de ativos da Petrobras

|Por 90 dias| Objetivo é reavaliar Política Energética Nacional
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Tipo Notícia
Rio de Janeiro - Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil) (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Rio de Janeiro - Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Petrobras informou, nesta quarta-feira (1º), que recebeu ofício do Ministério de Minas e Energia (MME) solicitando a suspensão da venda de ativos por 90 dias, em razão da reavaliação da Política Energética Nacional atualmente em curso e da instauração de nova composição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

No documento, o ministro Alexandre Silveira também pede que a Petrobras encaminhe documentos sobre os desinvestimentos, "observando-se as regras de sigilo e as demais normas de regência aplicáveis ao fornecimento de dados", a fim de subsidiar os estudos sobre o planejamento setorial.

Dentre as operações de venda que ainda não foram concluídas, a Petrobras tem hoje a da refinaria Lubnor, no Ceará, adquirida pela Grepar, por US$ 34 milhões, cujo processo ainda aguarda aval definitivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Em fase mais adiantada está o desinvestimento na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e da Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB), que fazem parte do termo de compromisso assinado entre Petrobras e o Cade, em 2019, para abertura do mercado de gás.

Em nota, a Petrobras informou que serão respeitadas as regras de governança da companhia e compromissos assumidos com entes governamentais, "sem colocar em risco interesses intransponíveis da Petrobras".

"O Conselho de Administração analisará os processos em curso, sob a ótica do direito civil e dentro das regras de governança, bem como eventuais compromissos já assumidos, suas cláusulas punitivas e suas consequências, para que as instâncias de governança avaliem potenciais riscos jurídicos e econômicos decorrentes, observadas as regras de sigilos e as demais normas de regência aplicáveis", diz o comunicado da empresa.

 

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