Sobre a venda da Enel, a diretora da Aneel, Agnes Costa afirmou que a Enel tem todo o direito de decidir vender ou não, e pra quem. Mas a empresa precisa apresentar um plano de transferência, com as condições. "A Aneel, então, vai anuir esse plano de transferência, mas essa é uma etapa mais para frente. Depende de uma decisão da empresa, o que a gente tem observado, como a sociedade e com os comunicados da empresa ao mercado."

O presidente do Conselho dos Consumidores da Enel Ceará, Erildo Pontes, destacou que um dos pedidos que a entidade fez para a Aneel foi de participar do processo de transferência do serviço para uma nova empresa, caso a Enel seja vendida.

Ele lembra que uma das reivindicações que deve estar presente no novo contrato de concessão, que vence em 2028, é a troca do índice base de reajuste, que atualmente é o IGPM. "Gostaríamos que isso fosse revisto porque outros contratos de concessão tem o IPCA como índice e ele tem uma variação muito mais parecida com o bolso das famílias."

Pontes comenta ainda que empresas que possuem concessão, em outros estados, já aceitaram fazer essa troca, mas que, quando foi proposta aqui no Ceará, a Enel, não concordou. "Esse conselho quer que isso seja revisto novamente."