Ainda na comparação de PIBs, o do Nordeste, em 2022, cresceu mais do que o do Brasil, conforme o resultado da avaliação do coordenador de Contas Nacionais e da pesquisadora e economista do FGV IBRE, Claudio Considera e Juliana Trece.

Porém, em 2021, teria sido a saída da fábrica de automóveis da Ford, em Camaçari, na Bahia, o principal motivo para que a soma de riquezas da região tivesse crescido menos do que a média do País.

Uma das apostas do trio de estudiosos da FGV IBRE para melhorar os resultados de toda a região é o investimento na economia da geração de energias renováveis.

Para mostrar a evolução deste setor no Brasil, em 2021, a geração de energia por fonte eólica no Nordeste, foi de 88,7%. A segunda região que mais produziu foi o Sul, com 8,7%.

Segundo o pesquisador Ataliba, neste sentido de produção de energia renovável, o Hidrogênio Verde (H2V), em que o Ceará vem se destacando, e também é uma possibilidade de aumento de geração de economia para a região, inclusive com a possibilidade de exportação para a Europa.

Na mesma ocasião da apresentação do estudo, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), anunciou a implantação, no mês de junho, do Centro de Desenvolvimento do Nordeste, com sede em Fortaleza.