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Corredor marítimo pode elevar exportações em até 10%
Economia

Corredor marítimo pode elevar exportações em até 10%

Potencial. Aumento
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SÃO GONÇALO-CE, BRASIL, 11-05-2023: Mark Rutte, Primeiro Ministro da Holanda. Ceará e Países Baixos firmam parceria para impucionar hub de hidrogênoi verde no Porto do Pecém. (Foto: Aurélio Alves/O Povo) (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES SÃO GONÇALO-CE, BRASIL, 11-05-2023: Mark Rutte, Primeiro Ministro da Holanda. Ceará e Países Baixos firmam parceria para impucionar hub de hidrogênoi verde no Porto do Pecém. (Foto: Aurélio Alves/O Povo)

O Corredor Marítimo de Hidrogênio Verde entre Ceará e Roterdã pode auxiliar no aumento de exportações brasileiras com essa região, que tem a Holanda como a parte mais conhecida. A estimativa do primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, é que este crescimento possa chegar a até 10%.

Ele acrescentou ainda que o hidrogênio verde pode ser, inclusive, o produto a ser exportado que elevaria esse índice e contribuiria para fazer a transição energética mundial.

"As operações de Roterdã já são uma grande porta de entrada de commodities brasileiras, cerca de 95%, e a parceria pode auxiliar no aumento de exportações brasileiras aumentando de 5 a 10%, elevando aos dois dígitos", disse.

Atualmente, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), de janeiro a abril deste ano, de toda a exportação brasileira neste período, 3,7% foi para os Países Baixos (Holanda) e isso representou U$ 3,8 bilhões. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 17,2%.

Neste mesmo recorte de tempo, o Ceará teve 4% da sua exportação feita para os Países Baixos, o que representou U$ 25,6 milhões e, na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 36,9%.

Mark destacou ainda que o Brasil e a Holanda são parceiros naturais da transição energética, e que isso é um alicerce do futuro: "o Brasil entra com energias renováveis e os Países Baixos com a tecnologia portuária", completou.

Segundo o diretor internacional do Porto de Roterdã, René van der Plas, desde 2018, o potencial de crescimento do Porto do Pecém vem sendo reconhecido, e que agora, esse corredor de hidrogênio verde será um grande acelerador do desenvolvimento.

"Estamos prontos, em Roterdã, para receber e abastecer a Europa, fazendo a transição energética tão necessária", completou.

Além disso, ele diz que um dos desafios é garantir que o hidrogênio verde também beneficie a comunidade local, e que cada vez mais empresas e universidades devem se unir com o Porto do Pecém para fazer um "futuro melhor" também para as pessoas que moram no Ceará.

 

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