Representantes das comunidades e do setor turístico local dão como certo o encarecimento do acesso à região onde está Jericoacoara. Uma das possibilidades é que se adote cobrança diária por permanência, a exemplo de Fernando de Noronha (PE). Lá a chamada Taxa de Preservação Ambiental custa até R$ 92 por dia. Já no Parque Nacional Marinho situado na mesma ilha há taxa fixa, em torno de R$ 179, com validade por 10 dias.
Este último é semelhante ao que existe em Jeri, embora mais em conta: R$ 41. Segundo o proprietário da agência de viagem Terra Brazil Experience, Júlio César Borges, a ideia inicial era que "esse valor começasse em R$ 50 e chegasse até R$ 120, progressivamente. Nessa opção, o que se ventilou foi a ideia de começar em R$ 50, mas com aumento progressivo menor". Ele teme que isso afaste o visitante de menor poder aquisitivo e os pequenos estabelecimentos.
O tesoureiro do Conselho Comunitário de Jericoacoara, Elenildo Silva, afirma que a comunidade está dividida, mas não gosta da cobrança de 10% sobre a prestação de serviço dentro do parque, e frisa que a construção de um centro gastronômico poderia afetar estabelecimentos locais. No entanto, o anúncio da contratação de 40 novos agentes e da valorização dos transportadores locais são bem vistos.