Quando se fala na possibilidade de que o Nordeste lidere um processo de reindustrialização nacional, por conta das perspectivas de investimentos em energias renováveis, um dos primeiros gargalos apontados pelo segmento é a formação do profissional que vai atuar nessa nova indústria.
O diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Ceará (Senai-CE), Paulo André Holanda, lembra que o “surgimento e a integração de novas tecnologias estão promovendo uma revolução em todos os segmentos industriais, denominada de indústria 4.0, a qual integra as principais tecnologias de automação, eletroeletrônica e tecnologia da informação (TI) aplicadas em diversos processos produtivos, permitindo o aumento de eficiência, produtividade, gerenciamento e capacidade de customização em larga escala”.
Ele pontua que “para atuar na indústria 4.0, o profissional precisa entrar no mundo da tecnologia digital e desenvolver competências técnica em inteligência artificial e análise de dados, digitalização de processos, computação em nuvens, programação e integração de dispositivos de automação, robótica avançada, internet das coisas e cibersegurança”.
Holanda acrescenta que “além das competências técnicas, as competências comportamentais são essenciais para este perfil profissional. Neste contexto, podemos destacar: mentalidade digital, aprendizagem ativa, criatividade, flexibilidade, resolução de problemas e pensamento crítico e inovador”.