Não será a Fortescue a empresa a atender as expectativas do Porto do Pecém e da Zona de Processamento de Exportação do Ceará de ter ao menos um dos três projetos com área reservada no complexo industrial confirmada até o fim do ano.
Luis Viga, diretor da Fortescue no Brasil, afirmou com exclusividade ao O POVO que a empresa só vai definir o investimento entre o fim de 2024 e o início de 2025, o que pode atrasar caso não haja uma sinalização de regulamentação pelo governo federal.
"A gente está em fase de estudo. Passando todas as etapas, R$ 20 bilhões é o que a gente espera investir. Se passar a fase de engenharia e tudo que a gente precisa trabalhar com o governo federal, entre o fim do ano que vem e o início do próximo, é o que a gente tem para investir", reforçou.
Os trabalhos de Hugo Figueirêdo, presidente do Complexo do Pecém, e de Eduardo Neves, presidente da ZPE do Ceará, miram investimentos robustos no Porto e na zona de processamento para que Fortescue, AES ou Casa dos Ventos possam confirmar e iniciar uma nova etapa nos projetos de hidrogênio verde que somam cerca de R$ 16 bilhões.
Hoje, a empresa está entre a primeira e a segunda etapas do projeto, finalizando a análise inicial e iniciando a viabilidade. Com isso, já concluiu a investigação de diferentes opções para identificar recursos, como terra e água; a avaliação da viabilidade comercial e técnica da oportunidade; e iniciou o relacionamento com o público de interesse.