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"Hidrogênio tem potencial para tornar Fortaleza um centro financeiro nacional"
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"Hidrogênio tem potencial para tornar Fortaleza um centro financeiro nacional"

|Diz vice-prefeito| Além do setor energético, Élcio cita vocação bancária da cidade e expansão de fintechs
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ÉLCIO BATISTA também destacou a capital cearense como polo de inovação (Foto: Orlando Ribeiro/Apimec Brasil/Divulgação)
Foto: Orlando Ribeiro/Apimec Brasil/Divulgação ÉLCIO BATISTA também destacou a capital cearense como polo de inovação

O vice-prefeito de Fortaleza, Élcio Batista, citou o potencial de Fortaleza se tornar um dos principais centros financeiros nacionais, possivelmente abaixo apenas de São Paulo, caso se concretizem os investimentos previstos na cadeia do hidrogênio verde (H2V).

A declaração foi dada em palestra inaugural de evento promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec Brasil), em Fortaleza e São Gonçalo do Amarante, que segue até amanhã. Hoje, um grupo de analistas e executivos visitará o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), como parte da programação do encontro.

Além do desenvolvimento crescente das energias renováveis no Estado, com o H2V como a grande aposta, Élcio cita outras características da cidade que facilitariam essa transformação, como a vocação bancária, incluindo das iniciativas populares de microcrédito até as fintechs (startups financeiras), bem como o grande desenvolvimento da tecnologia da informação, com a grande concentração de cabos de fibra óptica que chega ao território fortalezense e a instalação crescente de data centers.

“Fortaleza é a que tem a melhor condição para isso. Por quê? Nós temos abastecimento energético todo baseado em energia renovável e uma cultura financeira que faz da cidade um lugar altamente atrativo para desenvolver uma economia pujante”, destacou o vice-prefeito. Ele pontua, porém, que é necessário uma integração com toda a região metropolitana. “Nós estamos buscando um diálogo com os municípios que a compõem para que a gente possa fortalecer o planejamento e fazer que haja uma distribuição melhor das oportunidades dentro dela”, afirmou.

A presidente da Apimec Brasil, Lucy de Sousa, também manifestou uma visão otimista não só quanto ao desenvolvimento da cidade, mas do Estado, a partir do crescimento da cadeia do H2V e das energias renováveis. “O Ceará desponta nacionalmente nesse sentido, não só pelas plantas que já existem de geração do hidrogênio verde, mas também do que a gente está vendo em termos de pesquisa”, exaltou.

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