O Banco do Nordeste (BNB) movimentou no primeiro semestre deste ano mais de R$ 29,23 bilhões em operações de crédito. O número considerado recorde pela instituição representa alta de 30,7% em relação a igual período de 2022.
Em relação ao lucro líquido o aumento foi ainda maior, de 31%. No acumulado do período, o BNB alcançou R$ 918,78 milhões, contra os R$ 701,34 milhões apurados no mesmo período do ano anterior.
De acordo com o presidente do BNB, Paulo Câmara, o resultado decorre da melhoria da qualidade da carteira de crédito e aumento no volume de operações.
"Os números deste primeiro semestre refletem a ênfase que o Banco do Nordeste vem dando para contribuir com a recuperação consistente da economia, sem perder de vista a eficiência operacional", explicou.
Esses resultados financeiros e, também, os sociais do semestre serão apresentados, nesta quarta-feira, 16, aos analistas e profissionais de investimentos do mercado de capitais, investidores, acionistas e clientes.
A Reunião Pública Apimec Brasil e Banco do Nordeste será transmitida, a partir das 10h, pelo canal do BNB no YouTube. Entre os participantes confirmados estão o presidente do BNB, Paulo Câmara, o diretor Financeiro e de Crédito, Wanger Rocha, o economista-chefe, Luiz Alberto Esteves, e o vice-presidente executivo da Apimec Brasil, Célio Fernando Melo.
A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio em junho de 2023 chegou a 20,3% ao ano, diante dos 18,6% ao ano de junho de 2022, e esse desempenho deveu-se a um incremento das receitas de operações de crédito, inclusive das coobrigações com o FNE.
E, ainda, das receitas de recuperação de créditos anteriormente baixados do ativo e pela redução da inadimplência no período, acompanhados de menores níveis de aprovisionamentos, com destaque para o Crediamigo, o que contribuiu para o aumento da Margem Financeira.
Já o índice de Eficiência Operacional do BNB em junho/2023 alcançou 50,4%, o que representa uma melhora de 3,6 pontos percentuais em relação a junho/2022.
O indicador reflete os impactos positivos da redução dos níveis de aprovisionamentos, com destaque para o Crediamigo, e do o aumento das receitas de Del Credere do FNE, que foram parcialmente atenuados pelo acréscimo de Despesas Administrativas (Pessoal e Outras).
Segundo ressaltou o executivo, a melhoria no índice de eficiência operacional neste primeiro semestre ocorreu mesmo diante da redução de receita de taxa de administração do FNE que teve sua alíquota reduzida por disposição legal de 1,8% em 2022 para 1,5% em 2023.
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