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Taxa de desocupação recua para 8,6% no Ceará
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Taxa de desocupação recua para 8,6% no Ceará

| 2º trimestre | Pesquisa do IBGE mostra que queda ocorreu em apenas 8 das 27 unidades federativas. Ainda assim, 337 mil pessoas estão em busca de emprego
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Renda média de quem está empregado é de R$ 2 mil no Ceará  (Foto: Sine/Reprodução )
Foto: Sine/Reprodução Renda média de quem está empregado é de R$ 2 mil no Ceará

A taxa de desocupação no Ceará ficou em 8,6% no 2° trimestre de 2023. Queda de um ponto percentual (p. p.) em relação ao 1º trimestre deste ano (9,6%) e ficou 1,8 p. p. menor frente ao mesmo trimestre de 2022 (10,4%). Ainda assim, 337 mil cearenses estavam em busca de um emprego.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnad Contínua Trimestral) divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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No Brasil, a taxa de desocupação recuou em apenas oito das 27 unidades da Federação no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior.

As principais quedas foram observadas no Distrito Federal (de 12% no primeiro trimestre para 8,7% no segundo) e no Rio Grande do Norte (de 12,1% para 10,2%).

Também foram observados recuos nos estados de São Paulo (de 8,5% para 7,8%), de Minas Gerais (de 6,8% para 5,8%), do Maranhão (de 9,8% para 8,6%), Pará (9,8% para 8,6%) e de Mato Grosso (de 4,5% para 3%).

As outras 19 unidades da Federação mantiveram suas taxas de desocupação estáveis. A média nacional, divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% para 8% do primeiro para o segundo trimestre.

A taxa de desocupação mede o percentual de pessoas que estão em busca de emprego mas não conseguem trabalhar, em relação à força de trabalho (ou seja, a soma daqueles em busca de emprego com aqueles que estão empregados).

"A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre essa procura tende a diminuir", afirma a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

O número de desalentados (quem já desistiu de procurar emprego) foi estimado em 3,7 milhões de pessoas no País. Destes, a maior parte está no Nordeste (2,3 milhões de desalentados).

População ocupada no Ceará

No Ceará, a população ocupada foi estimada em 3,5 milhões de pessoas, resultando em uma taxa de ocupação de 47,6%. Para efeito estatístico não houve variação significativa em relação ao mesmo período do ano anterior. Todavia, houve um aumento de 1,0 p.p. em relação ao trimestre anterior.

A pesquisa do IBGE mostrou ainda que, dentre os trabalhadores inseridos no mercado de trabalho, apenas 966 mil possuem empregos formais. Outros 718 mil não têm carteira assinada.

Já o percentual da população que trabalha por conta própria foi de 28,3% no Estado. A taxa de informalidade foi de 52,5% da população ocupada, a 5ª maior entre todas as unidades federativas do País.

O rendimento médio dos trabalhadores no Ceará é de R$ 2.000. Alta de 8,1% em relação ao mesmo período de 2022. Entretanto, em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa, conforme a pesquisa. (com Agência Brasil)

 

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