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Lei tem poder de alavancar setor com crédito e pesquisa
Economia

Lei tem poder de alavancar setor com crédito e pesquisa

Como será?
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Produção de flores da Flora Fogaça em São Benedito, na Serra da Ibiapaba (Foto: Armando de Oliveira Lima)
Foto: Armando de Oliveira Lima Produção de flores da Flora Fogaça em São Benedito, na Serra da Ibiapaba

A sanção da Lei nº 14.637, no fim de julho, realizada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prevê diversas ações na Política Nacional de Incentivo à Cultura de Flores e de Plantas Ornamentais de Qualidade.

A lei institui instrumentos de crédito rural para produção e comercialização; pesquisa agrícola e o desenvolvimento tecnológico; assistência técnica e
extensão rural; o seguro rural e a capacitação gerencial e a formação de mão de
obra qualificada.

Completam essa lista o associativismo, o cooperativismo e os arranjos produtivos locais; as certificações de origem, social e de qualidade dos produtos; a difusão das informações de mercado; e os fóruns, as câmaras e os conselhos setoriais, públicos e privados.

Terão prioridade de acesso ao crédito e ao financiamento os agricultores familiares e os pequenos e médios produtores rurais e os agricultores organizados em associações, cooperativas ou arranjos produtivos locais.

Sustentabilidade econômica e socioambiental
da floricultura nacional e o estímulo às economias locais e à redução das desigualdades regionais são algumas das diretrizes dessa nova política.

Um dos grandes desafios do setor em si é a falta de dados oficiais. O último grande levantamento de base nacional foi o do Censo Agropecuário, em 2017.

Um dos grandes desafios do setor em si é a falta de dados oficiais. O último grande levantamento de base nacional foi o do Censo Agropecuário, em 2017.

Com base nessas informações, um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) e Cepea-USP, em parceria com analistas e agentes do setor, destaca a importância de acompanhamento dos resultados.

A partir das informações, se obteve alguns dados promissores, como o PIB da atividade, de R$ 7,16 bilhões, numa cadeia produtiva que se estender desde os insumos e agrosserviços, passando pelo comércio atacadista e floriculturas, até o trabalho dos decoradores, paisagistas e jardineiros. (Com Agência Senado)

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