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Programas nacionais de aviação podem beneficiar o Ceará
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Programas nacionais de aviação podem beneficiar o Ceará

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AEROPORTO de Jeri é o de melhor desempenho entre os regionais (Foto: Marcos Studart/Governo do Ceará)
Foto: Marcos Studart/Governo do Ceará AEROPORTO de Jeri é o de melhor desempenho entre os regionais

Com o advento da pandemia, o mercado de aviação no Brasil passou por transformações e a aviação regional ganhou espaço. Neste contexto, planos nacionais visando o fortalecimento aéreo ligando aeroportos menores nos estados surgiram. A nova proposta em andamento sugere melhorias de infraestrutura.

Nesse processo de expansão atribuído como meta pelo novo governo Lula está a previsão de que 100 aeroportos regionais sejam revitalizados ou construídos até 2026.

Somente no primeiro semestre deste ano, o Ministério de Portos e Aeroportos autorizou mais de R$ 100 milhões em repasses para revitalização de terminais públicos. Segundo a pasta, mais da metade do valor foi destinada às obras de aeroportos da aviação regional em aeroportos do Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Pernambuco (em Serra Talhada).

Outro projeto, o Voa Brasil, é um trabalho de incentivo federal para permitir que mais brasileiros usem o transporte aéreo. O programa prevê a oferta de bilhetes aéreos a R$ 200 por trecho.

O público a ser atendido pelo Voa Brasil deve ser o de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A medida não prevê subsídio federal, mas é uma iniciativa em parceria com empresas aéreas para ocupação de assentos ociosos nos voos domésticos.

Em solenidade no Ministério de Portos e Aeroportos no último dia 20 de setembro, o secretário Nacional de Aviação Civil (SAC), Juliano Norman, destacou o diálogo institucional com as companhias aéreas e Infraero para fortalecer a agenda de voos e a aviação regional.

Servidor de carreira da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Norman destaca que, num país de dimensões continentais, o acesso ao serviço aéreo é fundamental.

"Entre os desafios futuros, o nosso foco é trabalhar para o aumento de localidades atendidas, a redução de custos do setor, a atração de novas empresas aéreas e a construção de um ambiente político e regulatório que incentive a utilização de combustíveis e tecnologias sustentáveis na aviação", afirmou.

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