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Transportes, energia e combustíveis puxam inflação em Fortaleza
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Transportes, energia e combustíveis puxam inflação em Fortaleza

Mesmo com a alta, a inflação de setembro em Fortaleza foi a segunda menor registrada no ano, ficando atrás apenas de junho
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TRANSPORTE público foi um 
dos itens que mais encareceram (Foto: Samuel Setubal/O POVO)
Foto: Samuel Setubal/O POVO TRANSPORTE público foi um dos itens que mais encareceram

A Grande Fortaleza registrou inflação de 0,13% na passagem de agosto para setembro, puxada pela alta de 0,85% do grupo de transportes. Neste, os itens que mais pesaram foi o de combustíveis e transporte público.

Além disso, o setor de habitação também teve alta, sendo o item de energia elétrica residencial com a maior taxa, de 1,4%. O número deste mês ficou um pouco abaixo do nacional, de 0,26%.

Dos nove grupos pesquisados, cinco registraram alta na Capital. As informações foram divulgadas nesta quarta, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No entanto, o setor de alimentos e bebidas, que representa o maior peso, registrou uma deflação de 0,68%, puxada pela queda nos tubérculos, raízes e legumes (-7,19%), hortaliças e verduras (-3,92%), aves e ovos (-2,07%) e leites e derivados (-1,22%).

Mesmo com a alta, a inflação de setembro em Fortaleza foi a segunda menor registrada no ano, ficando atrás apenas de junho.

No acumulado de 2023, o número ficou em 3,76%, um pouco acima da nacional, que registrou 3,50%. Já o balanço dos últimos 12 meses identificou alta de 5,32% na Capital e 5,19% a nível federal. 

Veja o comportamento da inflação dos setores em Fortaleza

  • Transportes: 0,85%
  • Habitação: 0,68%
  • Despesas pessoais: 0,51%
  • Vestuário: 0,48%
  • Educação: 0,03%
  • Saúde e cuidados pessoais: -0,16%
  • Comunicação: -0,28%
  • Artigos de residência: -0,39%
  • Alimentação e bebidas: -0,68%

IPCA no Brasil

A inflação do mês de setembro foi de 0,26%, ficando 0,03 ponto percentual acima da taxa de 0,23% registrada em agosto. O resultado foi impulsionado pela alta de 2,80% da gasolina.

As deflações ocorreram em alimentação e bebidas (-0,71%), artigos de residência (-0,58%), e comunicação (-0,11%).

Houve, por outro lado, uma alta nos setores de transportes (1,4%), habitação (0,47%), despesas pessoais (0,45%), vestuário (0,38%), educação (0,05%) e saúde e cuidados pessoais (0,04%).

No ano, a inflação acumulada é de 3,50% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%, acima dos 4,61% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2022, a variação havia sido de -0,29%.

Entre os índices regionais, a única queda foi registrada em Goiânia (-0,11%), influenciada pela deflação da energia elétrica residencial (-2,97%). Já a maior variação ficou em São Luís (0,50%), pressionada pelas altas dos preços da energia elétrica residencial (10,74%) e do arroz (4,09%).

INPC também fica em alta

Já quando se leva em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em Fortaleza, que mede a variação da cesta de compras para famílias com renda até cinco salários mínimos, teve inflação de 0,08% em setembro deste ano.

A taxa é abaixo da observada no mês anterior, de 0,59%. Além disso, O INPC acumula taxas de inflação de 3,74% no ano e de 5,43% em 12 meses. 

No âmbito nacional, teve alta de 0,11% em setembro, abaixo da variação registrada no mês anterior (0,20%). No ano, o INPC acumula alta de 2,91% e, nos últimos 12 meses, de 4,51%. 

Os produtos alimentícios (-0,74%) recuaram novamente em setembro, após caírem 0,91% em agosto. Já os preços dos produtos não alimentícios (0,38%) subiram menos do que em agosto (0,56%).

Quanto aos índices regionais, cinco áreas registraram queda em setembro. O menor resultado foi em Goiânia (-0,28%), influenciado pela queda de 2,97% na energia elétrica residencial. Já a maior variação foi em Rio Branco (0,53%), em função da alta da gasolina (3,60%). 

Custo da construção civil cai no Ceará

O custo da construção por metro quadrado no Ceará fechou o mês de setembro estimado em R$ 1579,77. Os dados divulgados nesta quarta-feira, 11, pelo IBGE mostram que os preços estão um pouco menores do que os aplicados em agosto (R$ 1581,77).

Já no acumulado do ano, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) tem alta de 2,35%, abaixo do registrado nos últimos 12 meses, de 2,42%.

Do custo total da construção por metro quadrado, R$ 912,62 são relativos aos materiais e R$ 667,15 à mão de obra.

Em relação ao âmbito nacional, houve uma variação de 0,02% em setembro, uma queda de 0,16 ponto percentual em comparação com agosto. D

Dessa forma, nos últimos 12 meses, a alta é de 2,68%, resultado abaixo dos 3,11% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O acumulado no ano registrou 2,06%, enquanto em setembro do ano passado, o índice mensal foi de 1,65%.

Quanto ao custo nacional da construção, por metro quadrado, foi para R$ 1.713,87, sendo R$ 998,17 relativos aos materiais e R$ 715,70 à mão de obra.

Com Agência Estado 

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