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Volume de serviços no Ceará recua 1,3% em agosto
Economia

Volume de serviços no Ceará recua 1,3% em agosto

|IBGE| No Brasil, o recuo das atividades ante julho foi menor, de 0,9%. Porém, no acumulado do ano, setor cearense registra avanço de 3,2%
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Índice de atividades turísticas do Ceará ficou estável em 0,4% em agosto (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS Índice de atividades turísticas do Ceará ficou estável em 0,4% em agosto

O volume de serviços no Ceará recuou 1,3% em agosto ante julho. Os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram, no entanto, que no comparativo com agosto de 2022 o setor avançou 2,8%.

No acumulado do ano, o resultado também é positivo, com alta de 3,2% nos oito primeiros meses de 2023 ante igual período do ano passado. O percentual é o mesmo verificado quando se leva em consideração o acumulado nos últimos 12 meses.

Quatro das cinco atividades têm avanço em 2023

De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), no acumulado do ano, quatro das cinco atividades pesquisadas tiveram expansão. Apenas os serviços prestados às famílias tiveram resultado negativo, com queda de 3% no período.

O destaque nesse recorte específico ficou para o setor de serviços de informação e comunicação, com alta de 7,4% em agosto do ano passado. Também nessa comparação o setor com pior desempenho foi o de serviços prestados às famílias, com queda expressiva de 9%.

Por sua vez, o índice de atividades turísticas no Ceará teve alta menor no acumulado do ano, de 2,7%. Já quando considerado apenas o mês de agosto de 2023, houve avanço de 0,4% na comparação com o mês imediatamente anterior e retração de 2% na comparação com agosto de 2022.

No Brasil, o indicador registrou queda de 0,9% em agosto ante julho. Foi o recuo mais intenso desde abril, quando encolheu 1,7%. O resultado interrompe uma sequência de três avanços consecutivos, período em que os serviços acumularam uma expansão de 2,1%.

Segundo o IBGE, o setor de serviços está 11,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 1,9% abaixo de dezembro de 2022 (auge da série histórica).

Na série sem ajuste sazonal, frente a agosto de 2022, o volume de serviços teve a 30ª taxa positiva consecutiva (0,9%). O acumulado do ano chegou a 4,1% frente a igual período de 2022.

Em agosto, 19 das 27 unidades da federação assinalou retração no volume de serviços. Entre os locais com taxas negativas, o impacto mais importante veio de São Paulo (-1,2%), seguido por Minas Gerais (-1,8%) e Bahia (-2,8%). Em contrapartida, Mato Grosso do Sul (7,5%), Paraná (0,4%) e Rio de Janeiro (0,2%) exerceram as principais contribuições positivas do mês. (Adriano Queiroz)

 

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