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Elmano: reforma tributária permitirá atrair mais empresas
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Elmano: reforma tributária permitirá atrair mais empresas

|MUDANÇAS| Governador do Ceará celebrou aumento em valor de fundo regional
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Declaração foi dada durante evento de assinatura de convênios entre o Estado, o BNB e o MDS (Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo)
Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo Declaração foi dada durante evento de assinatura de convênios entre o Estado, o BNB e o MDS

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), disse ontem ao O POVO que, caso seja aprovado pelo Congresso, o texto da reforma tributária apresentado na última quarta-feira, 25, permitirá aos estados do Nordeste incrementar políticas de incentivo e atração de empresas.

“Acho que tem uma grande conquista no relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que é o aumento do valor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR). Isso permite, inclusive, maior tranquilidade para nós negociarmos outros temas”, destacou Elmano.

O governador também aprovou a forma como ficou estruturado o Conselho Federativo, sem fazer menção, contudo, à retirada de competências políticas do colegiado, que passará a se chamar Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

“O que está proposto no Conselho é uma aprovação que tem de atender a dois requisitos: o da população e a maioria absoluta dos estados. Isso implica que nós precisamos ter uma maioria qualificada e que impeça que uma região ou um estado se sobreponha aos outros”, pontuou.

“Hoje no Comsefaz é por unanimidade. Então, eu tenho muito mais dificuldade do que eu vou ter no Conselho. Eu acho que tem uma diminuição de dificuldade e aumento de legitimidade para que a gente tente construir sempre consensos”, acrescentou Elmano.

Como ponto negativo, o governador cearense citou o fato de o texto não ter contemplado integralmente pleitos dos estados nordestinos em relação a setores específicos voltados para a reindustrialização da região.

“A questão do setor automotivo de Pernambuco parece que foi ainda uma falha porque não apoia, por inteiro, os interesses do estado e eu acho que temos que ser muito solidários a todos os estados nordestinos”, concluiu.

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