Tanto o Ceará quanto a capital, Fortaleza, registraram mais contratações que demissões no mês de outubro. No caso do Estado, é o segundo melhor desempenho do Nordeste, atrás apenas de Pernambuco (8.272)
Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 28 de novembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O resultado mostra que o Estado gerou 6.130 vagas de trabalho, com 47.610 admissões e 41.480 desligamentos no período.
Este é o menor saldo desde julho (5.998). Em setembro (10.193) e agosto (10.787) os montantes foram bem maiores. Ademais, o Ceará está positivo no Caged desde fevereiro e o resultado ficou acima outubro de 2022 (4.948)
Dos destaques para o mês, setor serviços (2.623), comércio (1.243) e indústria (1.120). Dos subsetores, informação, comunicação e atividades Financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (1.034) despontaram.
Na indústria, fabricação de produtos alimentícios (489) e da confecção de artigos do vestuário e acessórios (460) se saíram melhores.
Já Fortaleza apresentou 3.090 postos após contabilizar 26.605 contratações e 23.515 demissões no mês passado. A Cidade foi seguida por Maracanaú (505), Eusébio (385), Sobral (323) e Juazeiro do Norte (321).
Comparado a outros períodos é o menor saldo desde julho ( 2.696), pois setembro (4.168) e agosto (5.072) registraram gerações de trabalho superiores.
Ante outubro do ano passado (2.536), o saldo de 2023 foi maior. Também é o nono saldo positivo consecutivo, bem como foi no Ceará.
Considerando de janeiro a outubro, ou seja, o que foi acumulado no ano, o Ceará já soma 53.919 empregos gerados, com 478.730 admissões e 424.811 desligamentos.
Destaque para o setor de serviços, que criou 30.191 vagas. Assim, o Estado é segundo maior gerador de postos de trabalho no Nordeste, atrás somente da Bahia (82.596).
E a capital cearense teve saldo de 38.109 no período, com 304.032 contratados e 265.923 demitidos.
Sobre os dados do Caged, Vladyson Viana, secretário do Trabalho do Ceará, frisa que "os números conquistados são frutos do trabalho e da parceria entre os governos federal e do Ceará".
"No Ceará, temos a expectativa de registrar saldos ainda melhores nos próximos anos, principalmente, considerando as iniciativas do governador Elmano de Freitas para o desenvolvimento da economia verde e do empreendedorismo, especialmente, com os microempreendedores, responsáveis pela criação da maioria dos postos de trabalho no Ceará”, complementa.
Outro dado que o Caged apresenta é o salário médio de admissão. E outubro, o Ceará apresentou o maior valor do Nordeste, alcançando R$ 1.832,83, seguido da Bahia (R$1.823,54).
O montante é acima da média da região, em R$ 1.758,75.
Sobre os resultados, Raimundo Angelo, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), observa que as vagas foram preenchidas principalmente pelos profissionais com idade entre 18 e 39 anos (36.129), com ensino médio completo (32.108).