A Pesquisa CNT de Rodovias também avaliou a situação das estradas por tipo de gestão.
No detalhamento da situação das estradas geridas pelo poder público no País, 77,1% são consideradas em estado regular, ruim ou péssimo, enquanto 22,9% são classificadas como boas ou ótimas.
Já entre as de gestão privada esses índices quase se invertem e ficam, respectivamente, em 35,9% e 64,1%. Apesar do resultado, a CNT apontou que o relançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) pode impulsionar melhorias em ambos os modelos.
Conforme ressalta o estudo, "o Novo PAC prevê R$ 185,80 bilhões em investimentos para o modo rodoviário, dos quais R$ 112,8 bilhões são da iniciativa privada (60,7%) e R$ 73,0 bilhões do governo federal (39,3%). Essa realidade demonstra uma recuperação da capacidade de investir com duas frentes, via Estado e/ou por meio de relações de colaboração com a iniciativa privada, contemplando concessões e parcerias".
Em linhas gerais, a CNT afirma que "é preciso aprimorar a execução do orçamento público, aumentando os valores efetivamente pagos para que, assim, se convertam em melhorias para as infraestruturas e os seus usuários", mas pontua que "o mesmo vale para as concessões, sobretudo as mais recentes, que necessitam ser cuidadosamente acompanhadas, desde seus primeiros anos".