A Grande Fortaleza apresentou inflação de 0,31% na composição dos preços de novembro. No acumulado do ano, a alta é de 4,01% e nos últimos 12 meses de 4,64%. Frente ao País, para o mês, foi a sexta maior elevação, com o resultado igual ao de Goiânia.
Veja listas de produtos na matéria.
Os dados foram apresentados nesta terça-feira, 12 de dezembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede a inflação oficial, por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O resultado superou a média nacional de 0,28% e ficou acima do alcançado em outubro deste ano para a RMF, quando apresentou deflação de 0,06%.
Dentre todos os itens analisados, as maiores altas de preços na Grande Fortaleza ficaram com cebola (22,79%), passagem aérea (21,10%), maracujá (15,13%), laranja-pera (13,67%) e taxa de água e esgoto (13,41%). Veja lista:
Por outro lado, a maiores baixas foram registradas nos seguintes produtos pesquisados pelo IBGE:
Na análise dos grupos onde os itens estão inseridos, habitação (1,8%) puxou a alta de novembro em Fortaleza, sobretudo devido à taxa de água e esgoto, que teve reajuste de 13,41%, a partir de 29 de outubro.
Em seguida veio o grupo despesas pessoais (0,83%), influenciado principalmente pelas elevações em fumo (5,06%) e cigarro (5,06%) para novembro.
Porém, com maior peso regional, alimentação e bebidas também teve inflação na RMF no mês passado. O IPCA mostra que a maior vilã foi a cebola. Seguida por:
No acumulado de todo o ano o que mais encareceu no Ceará foi o gasto com educação, com alta de 9,29% de janeiro a novembro de 2023. Depois veio o grupo transportes (8%).
Vale lembrar que o IPCA é referente a famílias residentes nas áreas urbanas, com rendimentos um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (INPC) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) também teve alta (0,33%) em novembro de 2023, acima da variação registrada no mês anterior (-0,08%).
No ano, o INPC acumula alta de 4,01% e, nos últimos 12 meses, de 4,77%, em novembro de 2022, a taxa foi de 0,29%.
Os produtos alimentícios tiveram variação de 0,20% em novembro, após alta de 0,23% em outubro.
Neste índice, consideram-se famílias residentes nas áreas urbanas das regiões, com rendimentos de um a cinco salários mínimos, cuja pessoa de referência é assalariada.