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Obra de praça paralisada por estar em "zona perigosa" é concluída após três gestões
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Economia

Obra de praça paralisada por estar em "zona perigosa" é concluída após três gestões

Vicente Pinzon.
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Dentre as diversas obras paralisadas no Ceará, uma que aparecia no sistema do TCU se destacava pelo motivo alegado: "vandalismo, furtos ou zona perigosa". Localizada em Fortaleza, um projeto de construção de uma praça que permitisse intervenções culturais e esportivas foi paralisada com 71% da execução física e mais de R$ 1,6 milhão empenhados pela Caixa.

O último repasse da Caixa para a empresa que estava tocando a obra, que se iniciou em 2012, foi em dezembro de 2017. Depois de um período paralisada, a Prefeitura de Fortaleza assumiu a obra até sua conclusão.

A iniciativa, situada no eixo Comunidade Cidadã da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), previa a construção de 800 praças entre 2011 e 2014 em todo País. Desde a assinatura do contrato, três presidentes assumiram a obra e não conseguiram concluí-la (Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro), além de dois prefeitos (Luizianne Lins e Roberto Claudio) até a entrega na gestão José Sarto (PDT).

Ao O POVO, a Secretaria de Infraestrutura de Fortaleza (Seinf) destaca que finalizou em 2023 as obras da Pracinha da Cultura. Agora, o espaço conta com uma série de melhorias como piso em concreto, academia ao ar livre, espaço com playground, quadra coberta e pista de skate.

Também foi entregue pela Prefeitura o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), um espaço voltado para atividades culturais, formação e qualificação para o mercado de trabalho.

No fim das contas, o projeto, inicialmente previsto para custar R$ 2,9 milhões em 2012, foi finalizado por R$ 2,6 milhões e contou com recursos da Caixa Econômica Federal e da Prefeitura Municipal de Fortaleza.

A finalização do projeto também gerou outros benefícios para a comunidade do entorno. Outros projetos governamentais foram instalados na vizinhança, no âmbito do projeto Meu Bairro Empreendedor. Isso inclui a urbanização no entorno da Pracinha da Cultura, além da instalação de torre do Programa Municipal de Proteção Urbana (PMPU).

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