Logo O POVO+
Requalificação, além de novas profissões
Economia

Requalificação, além de novas profissões

Mercado de trabalho
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
 Presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell, que atua com políticas climáticas participou do Seminário do Instituto Unibanco (Foto: LUCAS ISMAEL/ Dilvulgação Instituto Unibanco)
Foto: LUCAS ISMAEL/ Dilvulgação Instituto Unibanco Presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell, que atua com políticas climáticas participou do Seminário do Instituto Unibanco

Sobre a questão de empregabilidade para esse novo momento, Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, diz que no Brasil, não existe um programa de empregos pontuais e não existem empregos verdes ainda.

"Isso é uma oportunidade enorme porque se a gente pegar o estado por exemplo, do Ceará ou do Rio Grande do Norte, que estão recebendo esse boom de energias renováveis, eles vão ter que importar de outros lugares a mão de obra, mas eles também têm a oportunidade de injetar capital humano e intelectual ali", defende.

Para ela, é realmente uma questão de investimento nesse caso, uma união dos setores público e privado e cita, "Quantos anos a gente investiu na formação de engenheiro de petróleo, foi desde a década de setenta com engenheiros, técnicos e especialistas em plataforma. A gente formou um contingente. Inclusive a gente tem que fazer a mesma coisa para a Economia Verde", destaca.

Inclusive, Natalie, vê nessa questão uma oportunidade muito interessante que é a requalificar desses profissionais, pois existem duas dimensões agora, uma de que não se tem a mão de obra adequada e que é preciso gerar.

"E a outra que é a requalificação ou a recapacitação que pode ser retirada dessa indústria que vai morrer no longo e médio prazo", diz.

O que você achou desse conteúdo?