O anúncio da saída da Petrobras da operação com gás natural em um dos píers do Porto do Pecém motivou a transferência de 11 empregados da Transpetro e a demissão de 23 pessoas, segundo o Sindicato dos Petroleiros do Piauí e Ceará (Sindipetro).
Além disso, uma série de postagens nas redes sociais geraram mal estar. Segundo os petroleiros, o Governo do Estado foi "feito de besta", ficando sem abastecimento de gás natural.
Isso teria ocasionado a hibernação da TermoFortaleza e "gerou prejuízos à TermoCeará que corre risco de fechar devido à baixa competitividade em disputar leilões com diesel ao invés de gás natural".
O Sindipetro ainda enfatiza que o movimento coloca em risco o abastecimento de gás natural operado pela Cegás, podendo gerar "insegurança energética à cidade de Fortaleza".
O sindicato ainda acusa o Governo do Estado de priorizar o projeto da holandesa Shell de instalação de um terminal flutuante de regaseificação, em detrimento da BP e esnobando a Petrobras, que nem fez parte da disputa.
Segundo a postagem, a Shell teria "prometido o céu" e ganhado a disputa, enfatizando que o holandês Port of Roterdã é um dos acionistas do Porto do Pecém.