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Fortaleza tem um terço das rotas aéreas internacionais na comparação com 2018
Economia

Fortaleza tem um terço das rotas aéreas internacionais na comparação com 2018

No ápice da formação do chamado hub aéreo capital chegou a ter 12 conexões com o Exterior e agora está ligado apenas a Buenos Aires, Lisboa, Miami e Paris
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Aeroporto de Fortaleza chegou a ter 12 conexões internacionais em 2018 (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE Aeroporto de Fortaleza chegou a ter 12 conexões internacionais em 2018

O chamado hub aéreo de Fortaleza que começou a se consolidar via Aeroporto Internacional Pinto Martins, em meados de 2016 e teve seu ápice em 2018, com 12 conexões internacionais (quando passou a ser administrado integralmente pela Fraport Brasil), tem agora apenas quatro ligações com o Exterior: Buenos Aires, Lisboa, Miami e Paris.

O número registrado em 2023 representa apenas um terço do verificado cinco anos antes, embora seja o dobro do verificado em 2021, ainda durante o auge da pandemia de Covid-19, quando apenas dois aeroportos estrangeiros tinham ligação com Fortaleza.

A cidade enfrenta dificuldades para retomar o número de conexões internacionais, assim como suas principais concorrentes no Nordeste: Recife e Salvador. O levantamento foi feito pelo jornal Folha de S. Paulo, com base em dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Tanto a capital pernambucana quanto a baiana estão ligeiramente à frente da cearense, nesse processo de recuperação, e terminaram o ano passado com cinco rotas aéreas para o Exterior.

Ambas também tiveram seus respectivos maiores números de conexões registrados em 2018, com vantagem para Recife, que chegou a ter 16 rotas internacionais naquele ano. Salvador, por sua vez, tinha nove em 2018, número que manteve em 2019, enquanto Fortaleza e Recife perdiam, respectivamente, uma e duas conexões.

Embora também ainda não tenha recuperado o número de conexões internacionais que tinha em 2018, 181, o Brasil, de um modo geral, já apresenta um quantitativo de rotas aéreas ligando o País ao Exterior mais favorável: 142.

Ou seja, enquanto as três principais capitais nordestinas viram o número de conexões cair de 2018 para 2023 cerca de 62,1%, passando de 37 para 14, a perda em termos nacionais foi menor, de 21,5%.

Já com relação ao número de passageiros em voos internacionais, o volume nacional passou de 21,3 milhões para 18,7 milhões, uma retração de 12,2%.

O que diz a Setur-CE

A Secretaria do Turismo do Ceará respondeu ao O POVO por meio de nota que trabalha arduamente para o retorno e a conquista de novos voos. "Estamos com negociações ativas tanto com companhias nacionais como internacionais, buscando conexões com os principais mercados".

"Independentemente do destino, a Setur participa de feiras e promove roadshows para fomentar ainda mais a demanda de voos diretos e conexões. Temos ciência que a ampliação da malha aérea do Estado é de suma importância para o fomento do turismo no Ceará", conclui o comunicado.

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