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Primeira perfuração exploratória na Margem Equatorial entre o RN e o CE é concluída
Economia

Primeira perfuração exploratória na Margem Equatorial entre o RN e o CE é concluída

| PITU OESTE | Poço fica na Bacia Potiguar, região limítrofe entre os dois estados. Petrobras afirma ter encontrado hidrocarbonetos, mas revela que estudo sobre viabilidade econômica ainda é inconclusivo
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Petrobras prossegue análise química e geológica da área (Foto: Cezar Fernandes/Agência Petrobras)
Foto: Cezar Fernandes/Agência Petrobras Petrobras prossegue análise química e geológica da área

A Petrobras concluiu a primeira perfuração de poço exploratório na Margem Equatorial, que se estende em território brasileiro, do Amapá ao Rio Grande do Norte, bem como inclui países vizinhos como Guiana e Suriname.

O poço perfurado, o Pitu Oeste, fica na Bacia Potiguar, região limítrofe entre o Rio Grande do Norte e o Ceará e fica a cerca de 52 km de distância do litoral do estado vizinho e pouco mais de 60 km da orla do município cearense de Icapuí.

Em comunicado à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Petrobras disse, contudo, que não é possível concluir se há viabilidade econômica na exploração dos hidrocarbonetos localizados no poço perfurado.

"A Petrobras dará continuidade à pesquisa exploratória na região e planeja para fevereiro a segunda perfuração na Bacia Potiguar, no poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79km da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste", informou a estatal, que defendeu ainda, estar "preparada para realizar com total responsabilidade atividades na Margem Equatorial".

A perfuração do poço Pitu Oeste começou no último dia 23 de dezembro. Em relação ao investimento para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, o Plano Estratégico 2024-2028 da empresa prevê aporte de US$ 3,1 bilhões (cerca de R$ 15,2 bilhões), com estimativa de perfurar 16 poços no período.

Para realizar a operação, a empresa aponta o Ceará como apoio logístico. No Estado, a companhia utiliza o Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, para ponto de logística aérea, distante 190 km da área de exploração de petróleo. Em mar, o Porto do Mucuripe, também localizado na capital cearense, é utilizado como suporte.

Já a base de Fortim foi utilizada como apoio logístico terrestre durante a realização da Avaliação Pré-Operacional para obtenção da licença ambiental da Margem Equatorial, em setembro de 2023.

Vale lembrar que esta ainda não é uma etapa comercial, mas de verificação se há petróleo na Margem Equatorial, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte. (colaborou Beatriz Cavalcante) 

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