Embora circulem pelas mãos de quase 200 milhões de brasileiros, os R$ 334,5 bilhões em cédulas e moedas poderiam ser comprados, em tese, por 19 bilionários distribuídos pelo mundo afora. O sócio da Walmart, Rob Walton, com fortuna avaliada pela Forbes (revista especializada em patrimônios financeiros) em US$ 69,2 bilhões, ou cerca de R$ 345,3 bilhões, poderia adquirir todo esse volume e ainda ficar com R$ 10,8 bilhões na conta bancária. Ele é o 19º na lista.
Já o líder do ranking da Forbes, o francês Bernard Arnault, da LVHM (grupo que inclui a marca Louis Vuitton) com fortuna estimada em US$ 217,6 bilhões, nada menos que R$ 1 trilhão, não só poderia comprar todo o montante de dinheiro vivo brasileiro e ainda ficaria com quase o dobro disso na conta bancária.
O polêmico estadunidense Elon Musk, vice-líder da lista da Forbes, dono de empresas como as fabricante de foguetes SpaceX e de carros elétricos Tesla, bem como atual proprietário do antigo Twitter (hoje X) e seus US$ 199,4 bilhões também está incluso nesse grupo de pessoas.
Por falar em Musk, outros bilionários que mantêm entre seus principais negócios empresas ou marcas relacionadas à Tecnologia da Informação também poderiam adquirir cada real ou centavo em circulação no Brasil e montar piscinas de dinheiro como o personagem Tio Patinhas.
São eles Jeff Bezos, da Amazon (US$ 191,9 bilhões); Mark Zuckerberg, da Meta (US$ 165,5 bilhões); Larry Ellison, da Oracle (US$ 144,7 bilhões); Bill Gates, da Microsoft (US$ 124,5 bilhões); Larry Page, da Google (US$ 122,1 bilhões), entre outros sócios minoritários dessas empresas. Quanto às nacionalidades, 13 são dos Estados Unidos, dois da França, dois da Índia, um do México e um da Espanha integram esse grupo.