Dentro do universo de cédulas e moedas em circulação no Brasil há grande diferença entre o número de unidades referentes a cada valor representado. Entre as cédulas, a campeã de circulação é a de R$ 100, que ultrapassa a marca de 1,8 bilhão de unidades.
Por sua vez, a cédula de R$ 200, nascida no mesmo ano em que o Pix foi criado, segue sendo a que menos circula, com 136,8 milhões de unidades, quantia quase 14 vezes inferior ao da sua correspondente menos valiosa. O número das cédulas de R$ 200 em circulação é menor até ao de cédulas de R$ 1, que deixaram de ser utilizadas oficialmente em 2003, mas que podem ser trocadas em agências autorizadas do Banco do Brasil ou mesmo serem vendidas para colecionadores. A depender do lote ou da raridade da cédula, a cédula de R$ 1 pode ser comercializada por algumas centenas de reais, embora em média seja vendida a R$ 29. Nada menos que 148,6 milhões delas ainda circulam pelo País.
No caso das moedas, algo similar ocorre com as moedas de R$ 0,01 também oficialmente inutilizadas desde 1997, mas que ainda atingem a impressionante marca de 3,1 bilhões de unidades em circulação e chegam a ser comercializadas entre colecionadores por até R$ 7 mil.
A mais utilizada pelos brasileiros, contudo, é a moedinha de R$ 0,10, com pouco mais de 8 bilhões de unidades, quantia pouco superior ao da moeda de R$ 0,05, com cerca de 7,9 bilhões de unidades. A propósito, diferentemente do caso das cédulas, a circulação das moedas nunca parou de subir e passou, por exemplo, de 23,1 bilhões de unidades em 2014 para 30,6 bilhões em janeiro deste ano.