A primeira reunião ministerial do G20 sob a presidência brasileira acontecerá nesta quarta-feira, 21, no Rio de Janeiro. Esse é um dos encontros mais importantes antes da Cúpula em novembro, considerada o ápice do evento dentre mais de 100 reuniões no ano, de acordo com comunicado da entidade.
O Ceará recepcionará reuniões entre junho e outubro deste ano no Centro de Eventos, em Fortaleza. A primeira será realizada pelo grupo de trabalho (GT) de "Arquitetura Financeira Internacional" nos dias 10 a 12 de junho. A segunda e a terceira serão do grupo de trabalho de "Emprego", de 23 a 26 de julho. As últimas englobarão o GT de "Educação" entre 30 e 31 de outubro.
A ideia é que o G20 não seja um debate meramente econômico, mas que as pessoas se sintam incluídas e representadas nas discussões. "É importante que as pessoas, sejam elas de todos os níveis sociais, recebam as informações do que está sendo discutido aqui", afirmou a secretária de Relações Internacionais, Roseane Medeiros.
"O foco realmente é redução da pobreza, transição energética. Isso afeta diretamente a vida das pessoas. (...) E é importante incluir as pessoas, todas as pessoas nessas discussões que vão acontecer aqui em Fortaleza", acrescentou a especialista. "Para nós, é da maior importância."
Roseane detalhou, ainda, que os encontros no Ceará estarão relacionados à "Trilha das Finanças" - composta por nove grupos técnicos com ministros e dirigentes de bancos centrais -, com três reuniões técnicas; ao "Trabalho", com uma reunião técnica e uma ministerial; e à "Educação", também com uma reunião técnica e uma ministerial.
A presidente do Conselho de Relações Internacionais da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e colunista do O POVO, Karina Frota, complementou que as reuniões do G20 pautam estratégias econômicas, políticas e sociais de modo geral, em uma espécie de "fórum de cooperação internacional".
"Normalmente são tratados temas mais amplos, incluindo governança global", pontuou. "(O Brasil) priorizou o combate à desigualdade e questões relacionadas à economia "verde". Pela relevância dos temas priorizados, a agenda é benéfica para o Ceará, o Brasil e o mundo", acrescentou.