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Aeris e Gerdau reportam resultados fracos, aponta Genial Investimentos
Economia

Aeris e Gerdau reportam resultados fracos, aponta Genial Investimentos

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A fabricante de pás para geradores de energia eólica Aeris Energy e a produtora de aço Gerdau, ambas atuantes no Ceará, reportaram um balanço fraco no quarto trimestre de 2023. É o que indica a Genial Investimentos, que vê a Gerdau com "um trimestre para esquecer" e a Aeris com um 2024 "extremamente desafiador".

A Aeris divulgou um prejuízo líquido de R$ 63,8 milhões no período, um recuo de 4,3% ante os R$ 66,7 milhões perdidos no mesmo trimestre do ano anterior. Tanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, na sigla em inglês), de R$ 34 milhões, quanto a receita líquida, de R$ 702,7 milhões, apresentaram queda na base anual.

"Aeris reportou resultados fracos, com volumes fracos, margens em queda e uma nova metodologia para reconhecimento de receita. Os números vieram substancialmente abaixo das estimativas do mercado e dos nossos números", detalhou o analista Ygor Bastos, da Genial.

No primeiro trimestre de 2024, a Aeris informou o descomissionamento - ou desativação - de cinco linhas "maduras", "antecipando uma tendência de inflexão negativa nos resultados operacionais e confirmando nossas expectativas de um 2024 extremamente desafiador" na visão da Genial.

A Gerdau, por outro lado, teve um lucro líquido de R$ 732,1 milhões nos últimos três meses de 2023, com queda de 45,1% em comparação a 2022. Outros indicadores também apresentaram recuo anual, com o EBITDA ajustado em R$ 2,03 bilhões (-43,8%) e a receita líquida em R$ 14,7 bilhões (-18,1%).

"Os números reportados vieram com dinâmicas muito próximas das antecipadas em nossa prévia de resultados, mostrando um trimestre com desempenho enfraquecido em todas as divisões de negócio", para os analistas Igor Guedes, Lucas Bonventi e Rafael Chamadoira.

Além disso, a organização não prevê catalisadores de alta nas ações da Gerdau no curto prazo. Diante de uma eventual queda nos juros dos EUA no 2º semestre de 2024, que geraria vantagens para a empresa, poderá haver, ainda, um tempo até a redução fazer efeito na economia real.

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