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Petrobras e ArcelorMittal firmam acordo para estudos em baixo carbono
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Petrobras e ArcelorMittal firmam acordo para estudos em baixo carbono

| Descarbonização| As companhias buscam identificar oportunidades comerciais e potenciais no Brasil
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A Petrobras já deu início ao mapeamento de reservatórios geológicos que podem se configurar como opção segura e adequada de armazenamento do carbono (Foto: Cezar Fernandes/Agência Petrobras)
Foto: Cezar Fernandes/Agência Petrobras A Petrobras já deu início ao mapeamento de reservatórios geológicos que podem se configurar como opção segura e adequada de armazenamento do carbono

A Petrobras e a ArcelorMittal Brasil assinaram um Memorando de Entendimento (MoU, na sigla em inglês) com o objetivo de estudar potenciais modelos de negócio na economia de baixo carbono.

Assim, as companhias buscarão identificar oportunidades comerciais e potenciais parcerias no Brasil que estejam alinhadas às estratégias de diversificação e descarbonização.

Vale ressaltar que a cooperação ampla decorre de sinergias identificadas em um estudo conjunto voltado ao desenvolvimento de um hub de CCS (captura e armazenamento de CO2) no estado do Espírito Santo, bem como a avaliação de modelos de negócios que viabilizem economicamente a sua implementação.

Na prática, o CCS é uma técnica que envolve a captura do CO2 e a retenção no subsolo, evitando a saída do gás para a atmosfera e contribuindo para minimizar os efeitos das mudanças climáticas.

Por outro lado, no conceito de hub, o CO2 é capturado em diferentes localidades e fontes de emissão e transportado por meio de uma malha de gasodutos conectada, que pode ser compartilhada e otimizada para o armazenamento de grandes quantidades de CO2 em reservatórios geológicos adequados.

Dessa forma, a adoção deste conceito de hub, com a utilização de malhas conectadas, pode potencializar a viabilidade técnica e econômica, favorecendo a utilização do CCS como uma opção relevante de descarbonização em larga escala.

Além disso, a Petrobras já deu início ao mapeamento de reservatórios geológicos que podem se configurar como opção segura e adequada de armazenamento do carbono, estudando também instalações da companhia existentes no Espírito Santo para integrarem a infraestrutura do hub de CCS para o estado.

Para o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, o segmento siderúrgico é uma das áreas em que a empresa pode agregar muito valor

"Em possíveis parcerias de negócio de baixo carbono ou explorando potenciais acordos comerciais vinculados aos projetos que a Petrobras desenvolve no setor, envolvendo não somente CCS, mas também energia renovável, hidrogênio e seus derivados e combustíveis de baixo carbono."

Já o CEO da ArcelorMittal Aços Planos América Latina, Jorge Oliveira, entende que projetos de captura e uso do CO2 de forma produtiva e segura, com transporte e armazenamento adequados, representam uma estratégia tecnológica fundamental diante de um cenário de economia de baixo carbono.

"Daí o interesse das duas empresas em identificarem soluções mutuamente benéficas, que sejam tecnicamente possíveis e economicamente sustentáveis", afirma.

Outro ponto, segundo ele, é que essa iniciativa está alinhada com a meta global do Grupo de se tornar neutro em carbono até 2050.

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