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Após período chuvoso, Enel deve intensificar manutenção preventiva e melhoria da rede
Economia

Após período chuvoso, Enel deve intensificar manutenção preventiva e melhoria da rede

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José Nunes, novo presidente da Enel Ceará, detalha planos para a companhia nos próximos meses (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal José Nunes, novo presidente da Enel Ceará, detalha planos para a companhia nos próximos meses

A Enel Ceará planeja uma série de ações para o período posterior à quadra chuvosa no Estado. Para além de medidas emergenciais, a companhia planeja ações coordenadas de melhoria da rede de distribuição no Estado. O movimento iniciaria entre abril e maio.

O novo diretor-presidente, José Nunes, destaca que a primeira ação deve ser a mudança de postura do time de atendimento. Ele quer um trato de mais empatia e proximidade com os clientes, além de maior celeridade nos atendimentos.

Atualmente, a Enel Ceará possui 1.476 funcionários próprios e quase 10 mil terceirizados, que atuam por meio dos parceiros.

O processo de primarização do atendimento emergencial e de prevenção de perdas é o foco. "Já vinha sendo preparado e agora queremos agilizar esse processo".

Em relação aos investimentos e questionado sobre as críticas que a empresa tem recebido dos clientes, Nunes aponta que há um planejamento em torno da estruturação da rede, intensificando a manutenção preventiva.

"Estamos no estágio de avançar com o que vínhamos de anos anteriores e vamos ter um momento para detalhar esses investimentos por sermos uma empresa listada em Bolsa".

E enfatiza: "O que podemos dizer, especialmente para o cliente residencial, é que na parte de manutenção preventiva temos acelerado na medida em que os atendimentos emergenciais diminuem. Hoje há uma grande mobilização de equipes porque a chuva nos impõe".

Ele destaca que o ano de 2024 tem se notabilizado como um período de chuvas fortes, fruto da emergência climática. Muitas descargas elétricas e quedas de árvores, além dos furtos de fios (que já somam dezenas de quilômetros e em 2023 foram quase 30 km), têm prejudicado o atendimento.

"Não é só a chuva, mas as descargas elétricas e dificuldade de acesso aos locais (tem prejudicado o atendimento emergencial). Por isso, locais em que poderíamos atender em três, quatro horas, às vezes passa 12, 24 horas para atender", justifica.

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