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Em visita ao Ceará, ministro destaca hub de hidrogênio do Pecém como "referência no mundo"
Economia

Em visita ao Ceará, ministro destaca hub de hidrogênio do Pecém como "referência no mundo"

| TRANSIÇÃO ENERGÉTICA | Ministro Sílvio Costa Filho elogiou projeto do Ceará visando transição energética. Obras relacionadas ao Aeroporto de Fortaleza também foram visitadas
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Ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho (de terno ao centro), visitou as novas estruturas do terminal de passageiros do Aeroporto de Fortaleza (Foto: Vosmar Rosa/MPor)
Foto: Vosmar Rosa/MPor Ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho (de terno ao centro), visitou as novas estruturas do terminal de passageiros do Aeroporto de Fortaleza

Cumprindo agenda no Ceará nesta sexta-feira, 3, o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, destacou o papel do hub de hidrogênio verde do Complexo Industrial e Portuário do Pecém como uma referência internacional.

Em visita ao Pecém, a comitiva visitou as instalações do porto e conheceu mais sobre o hub de hidrogênio verde, como os investimentos prometidos e os projetos de melhorias estruturais para os próximos anos.

O ministro destaca que essa agenda revelou o potencial de crescimento econômico para o Ceará e toda região Nordeste.

"O Porto do Pecém hoje é uma referência no mundo, especialmente na agenda ambiental. A gente espera cada vez mais compartilhar experiências, porque não tenho dúvidas de que o Porto do Pecém será destaque na indústria do hidrogênio verde e a gente quer exportar essa tecnologia para toda a Europa, para outros países. Isso vai estimular ainda mais o crescimento econômico da Região”, destaca.

Atualmente, o Complexo do Pecém e o Governo do Ceará já possui seis acordos de pré-contrato para instalação de usinas de produção de hidrogênio e amônia verdes no espaço da Zona de Processamento de Exportações (ZPE).

Além dos pré-contratos já assinados, outras 30 empresas diferentes também já demonstraram interesse em instalar projetos relacionados à transição energética, a maioria para produção de hidrogênio verde para exportação.

Presidente do Complexo do Pecém, Hugo Figueiredo, destacou que é importante que mais entes públicos estejam engajados nesse processo de construção de uma economia de bases sustentáveis. Ele ainda lembrou que é necessário ter mais vozes em prol da regulamentação do hidrogênio verde no Congresso.

"O ministro saiu daqui muito convencido de que estamos diante de uma realidade em construção e que é preciso que o Brasil, através do Congresso e do próprio poder executivo, esteja envolvido nesse processo de regulamentação do hidrogênio verde. Entendendo que é uma oportunidade que o Brasil tem de se inserir de forma significativa na economia mundial, nessa cadeia de energias renováveis e de hidrogênio verde", afirma.

Além do Complexo do Pecém, o ministro de Portos e Aeroportos visitou o Aeroporto de Fortaleza. A agenda foi descrita como uma "vistoria" às obras realizadas pela concessionária do Pinto Martins, a Fraport.

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As intervenções, no entanto, foram iniciadas em 2018, ano em que a Fraport assumiu a gestão, e foram encerradas oficialmente em 2022.

Sob o custo de R$ 1,6 bilhão custeados pela empresa, foram concluídas a ampliação do terminal de passageiros, ampliação de salas de embarque, nova área de check-in, novo acesso viário, modernização do sistema de operação, entre outras intervenções.

Intervenções ainda em andamento dizem respeito às de responsabilidade do Governo do Estado, na área externa: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

A entrega da estação Aeroporto do VLT, na avenida Carlos Jereissati, no bairro Serrinha, que dá acesso via metrô de Fortaleza (Metrofor) ao aeroporto, no último mês de dezembro teve o prazo de entrega adiado em mais 12 meses.

Agora prevista para o fim de 2024, estava inicialmente prevista para os últimos meses de 2022, antes de ser adiada para o fim de 2023. Vale lembrar que esse ramal do VLT tinha previsão inicial de entrega no período da Copa do Mundo de 2014.

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PRÉ-CONTRATOS ASSINADOS

O hub de hidrogênio verde do Ceará conta com seis pré-contratos assinados com as empresas AES, Casa dos Ventos, Cactus Energia, Fortecue, Voltalia e uma outra que ainda não quer divulgação de seu nome. Somente esses pré-contratos assinados somam US$ 8 bilhões em investimentos até 2030.

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