A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) afirmou, em nota, que enxerga o aumento do custo de assistência como um dos desafios do setor nos próximos anos, além da incorporação de tratamentos cada vez mais caros atrelados à insegurança, instabilidade regulatória, judicialização predatória, crescimento das fraudes e desperdícios, bem como ao envelhecimento populacional.
A situação crítica dos planos de saúde já tem tido alguns reflexos para a população. O advogado e especialista em direito do consumidor, Leandro Joias Chaves, disse que as principais reclamações dos clientes são relacionadas aos reajustes, às carências dos planos, às redes credenciadas e à negativa de procedimentos, como de urgência e emergência, garantidos a todos os usuários pela Lei Nº 9.656/98.
"É importante que tanto a pessoa jurídica como a pessoa física façam uma pesquisa cautelosa sobre o plano que lhe está sendo ofertado", afirmou Leandro. Nos casos de planos de saúde coletivo, por exemplo, que não têm os reajustes regulados diretamente pela ANS, o advogado pontuou que "existem outras legislações específicas a serem seguidas, assim como o Código de Defesa do Consumidor".