Dos 31.529 empregos com carteira assinada criados no Ceará de janeiro a junho deste ano, 21.027 foram gerados pelas micro e pequenas empresas (MPEs). Isso significa que 66,69% ou sete a cada dez vagas geradas no Estado vieram desse universo das MPEs.
O percentual está acima daquele observado no cenário nacional, onde 59,78% do total de mais de 1,3 milhão de profissionais contratados neste ano em todo o Brasil vieram de pequenos negócios.
É o que aponta o levantamento feito pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Serviços foi o setor que puxou as contratações no Estado, com 11.592 novos postos de trabalho criadas por MPEs no período. O número representa 55,12% do total de vagas.
Em segundo lugar, aparece o setor da Construção, com 4.285 empregos gerados, seguido da Indústria da Transformação, com 3.047 e do Comércio, com 1.493 postos de trabalho formais criados no estado.
Junho foi o mês com o melhor desempenho de 2024. Dos 7.620 novos empregos criados no Ceará, 5.126 ocorreram em pequenas empresas, o que corresponde a 67,27% do total.
Mais uma vez o setor de Serviço aparece como o grande gerador de empregos entre as MPE, com 1.971 postos de trabalho formais criados no mês. Em seguida, aparecem o Comércio, com 1.168 empregos, a Construção, com 1.011 e a Indústria da transformação, com 739 contratações.
Na avaliação do superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo, os resultados mostram que a economia do País e do Estado está no caminho certo e também reforçam a importância dos pequenos negócios na geração de emprego e renda em todo o território brasileiro.
“Mais uma vez, os números do Caged trazem resultados positivos e confirmam o papel estratégico dos pequenos negócios para a geração de emprego e renda no país e, em especial, no Ceará." (colaborou Beatriz Cavalcante)