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Informalidade no Ceará é a 4ª maior do País
Economia

Informalidade no Ceará é a 4ª maior do País

Desafio.
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O Ceará apresenta a quarta maior taxa de informalidade do Brasil, calculada pelo IBGE em 53%. O percentual representa 1,9 milhão de trabalhadores exercendo ofícios sem carteira assinada.

No Brasil, os estados que lideram este indicador são: Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%). Por outro lado, as unidades da federação com as taxas de informalidade mais baixas foram Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%). No total do Brasil, a taxa de informalidade foi de 38,6% no segundo trimestre deste ano.

No segundo trimestre, a taxa de informalidade dos brancos (33,3%) era menor que a de pretos (41,5%) e pardos (43,2%). Quanto ao sexo, a informalidade era maior entre homens (40,0%) do que entre mulheres (36,8%).

Perguntado sobre como superar a informalidade, Vladyson Viana afirmou que a estratégia do Ceará consiste em investir no empreendedorismo com auxílio do microcrédito orientado.

"Os microempreendedores individuais já representam em torno de 70% dos CNPJs ativos no Estado, então, esse é o caminho que temos de seguir através de políticas de crédito, como o CearáCredi. É fortalecer essa atividade empreendedora e estimular a formalização", disse.

No entanto, ele aponta como essencial para efetivar esse movimento de formalização a necessidade de informar a população sobre as vantagens do emprego de carteira assinada, assim como as garantias de manutenção de benefícios sociais, como o Bolsa Família.

"Precisamos informar melhor a população de que não se perde o benefício ao se formalizar ou virar microempreendedor individual. Antes, isso acontecia automaticamente, é verdade. Mas, agora, só quando a renda per capita familiar ultrapassar a marca de R$ 4 mil a 4,5 mil", explicou.

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