O governo do Ceará escolheu a empresa Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Cobrape) para elaborar o Plano Estadual de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário por R$ 5,7 milhões.
Mais 15 consórcios participaram da manifestação de interesse, na qual cada um enviou um projeto para a execução do plano cearense.
O prazo de conclusão do trabalho é de 22 meses e os recursos têm origem no Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, o Banco Mundial.
"Considerando o método de Seleção com Base na Qualidade e no Custo (SBQC) e nos termos do Relatório de Avaliação expedido pela Comissão de Avaliação da Secretaria de Cidades", a Cobrape foi escolhida.
O parecer que decide a escolha foi assinado por William Carvalho Guimarães, presidente da Comissão de Licitação 04, da Procuradoria Geral do Estado.
Com sede em São Paulo, em Pinheiros, a empresa atua há 30 anos em todo o Brasil e conta com "mais de 400 projetos executados" e "quase 500 profissionais".
A equipe, diz a empresa no site, é composta por engenheiros, geólogos, arquitetos, sociólogos, urbanistas, economistas, ecólogos, advogados, geógrafos e assistentes sociais.
Dentre os principais projetos executados pela Cobrape está o apoio técnico e operacional ao gerenciamento e supervisão do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara.
Além disso, atuou na elaboração dos Planos Integrados Regionais, de caráter técnico, operacional e econômico e ambiental envolvendo distribuição de água e coleta de esgoto da Região Metropolitana de São Paulo.
De competência da Secretaria de Cidades, a Política Estadual de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Ceará envolve diversos agentes do governo cearense e foi criada ainda em 2015, no governo Camilo Santana (PT).
As ações buscam, em vista das crises hídrica e sanitária recorrentes no Ceará, fortalecer e organizar o setor, "adequando o Estado ao marco regulatório nacional, além de institucionalizar instrumentos necessários para tornar os investimentos mais eficientes e eficazes."
Uma das vantagens da criação da política estadual, expõe a Secretaria de Cidades no portal, é "a universalização (do saneamento básico) em menor tempo e com otimização das ações."