De janeiro a julho de 2024, as exportações do setor mineral cearense alcançaram US$ 42,2 milhões, num crescimento de 1,5% ante igual período de 2023.
Já as importações chegaram a US$ 2,46 milhões, ou alta de 263,2% na análise do ano passado, quando foram comprados US$ 678,4 mil de mercados externos.
Os dados fazem parte do estudo Inteligência comercial Ceará em Comex - Setor Mineral, produzido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
Eles mostram que as exportações do setor mineral pesam 4,1% na balança comercial cearense, enquanto as importações significam 0,15%.
Dentre os produtos, os quartzitos se destacam na pauta mineral, contabilizando 33% das exportações do setor e crescimento de 18% no acumulado do ano.
Esse desempenho resultou em um valor de US$ 14 milhões, o maior para este período nos últimos cinco anos.
Se observado apenas o salto de um ano para outro, lidera feldspato (7.002%), que pertence ao grupo de silicatos de alumínio como o potássio, sódio, cálcio. Em seguida vêm outras pedras de cantaria, etc, trabalhadas de outro modo e obra (20,6%).
Porém, tanto o valor de vendas deles, US$ 1,1 milhão e US$ 3,8 milhões, quanto a representatividade na pauta exportadora cearense, de 3% e 9%, respectivamente, são bem menores que os quartzitos, por exemplo.
Na avaliação dos mercados, a Itália é o principal destino das exportações cearenses, com 33% do total, seguida pelos Estados Unidos (27%), e China (10%).
Outros envios incluem também a América Central e países da América do Sul.
"Essa habilidade em atender necessidades específicas de diferentes regiões do mundo não só amplia o alcance das exportações, mas também fortalece a resiliência do setor diante das variações do mercado global", destaca o relatório.
Na importação, a maior representatividade dentre os dados apresentados, de 11%, é a que teve também o maior crescimento (178,9%) no volume de compras do Exterior, que foi de ladrilhos e placas (lajes), para pavimentação ou revestimento, exceto os das subposições, alcançando valor de US$ 280,4 mil.
Depois o que o Ceará mais compra de fora é mármore, travertino e alabastro, trabalhado de outro modo, e obras (alta de 40,9%), com valor de US$ 177,2 mil, e representatividade de 7% na pauta importadora.
E a China fica na liderança das necessidades de compra do mercado cearense, alcançando US$ 850,4 mil no setor de mineração nos sete primeiros meses do ano, o que representa 35% de participação em 2024 e alta de 1.845,6% na importação de lá.
Compras
Na importação, o item que apresentou maior crescimento, de 178,9%, foi o de ladrilhos e placas (lajes), para pavimentação ou revestimento, exceto os das subposições, alcançando valor de US$ 280,4 mil