Além das inovações relacionadas à transição energética, as montadoras e transportadoras estão cada vez mais interessadas em diversificar o público comprador e, para tal, as adaptações ergonométricas que possibilitem mais conforto e dirigibilidade são essenciais, conforme avalia o gerente executivo da Fenatran, Thiago Ferreira.
“Esse ramo de transporte rodoviário de cargas ainda é predominantemente masculino, só que a mulher vem crescendo a cada ano e ganhando força nesse segmento. Hoje já existem caminhões adaptados para atender especificamente o bem-estar e as necessidades do público feminino. Um caminhoneiro ou caminhoneira que saia da região Sul, atravesse o País e chegue até a região Norte vai ter que parar em vários pontos. E, hoje, esses pontos de parada também pensam no atendimento ao público feminino”, comemorou.
“Essa questão do pensar na ergonomia, hoje, é uma realidade tanto para o público masculino quanto para o público feminino e, principalmente, das pessoas com deficiência. Neste ano, a Fenatran vai ancorar a 3ª edição do Fórum das Mulheres no Transporte Rodoviário de Cargas e outro movimento super importante, que é o dos caminhoneiros que têm algum nível de deficiência auditiva e utilizam algum aparelho para exercer a profissão”, citou Ferreira.