Ao O POVO, Rebeca Oliveira, vice-presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), afirmou que é do interesse do Estado captar uma empresa que faça a laminação na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará e dê mais valor ao produto exportado pelo Pecém.
"Existe uma tratativa já há alguns anos. O que mais dificulta é a questão da armazenagem, porque eles precisam juntar o material até um número X para exportar. Então, a gente trabalha no sentido de ver o tempo que eles precisam e que não seja muito oneroso. Agora, a ZPE consegue trazer os maquinários de que a indústria precisa com melhores valores e isenção de impostos", ressalta.
Ela conta que a captação atual foi fruto de parceria com o Simagran-CE, que fez os contatos com os empresários que exploram no Ceará e poderiam enviar os blocos diretamente pelo Pecém.
Para o diretor comercial da Tecer, o ideal seria uma empresa que fizesse a laminação de forma terceirizada.
Carlos Alberto Nunes sugere um modelo coletivo, onde todas as empresas levassem os blocos até à ZPE e uma única empresa laminasse as rochas. Mas, até agora, a modulação disso ainda não foi definida.