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Polarização também pode contaminar mercado
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Economia

Polarização também pode contaminar mercado

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Lula e Bolsonaro (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil e FCO FONTENELE)
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil e FCO FONTENELE Lula e Bolsonaro

Justamente no 1º dia do mês de outubro, na reta final do primeiro turno das eleições municipais em todo o País, uma das principais agências internacionais de classificação de risco Moody's elevou a nota (ou rating) do Brasil de Ba2 para Ba1, um degrau abaixo do grau de investimento.

Se em um primeiro momento, a reação do mercado foi positiva, ao longo da semana, o câmbio e a bolsa voltaram a oscilar negativamente e análises foram feitas internamente citando problemas fiscais e até questionando a decisão da agência em elevar a nota brasileira.

Para o economista e conselheiro da Apimec Brasil, Ricardo Coimbra, assim como nas avaliações dos entrevistados pelo Datafolha, a visão sobre a situação econômica do País também tende a ficar prejudicada quando a polarização política "contamina" a avaliação de cenários.

"No mercado, nacionalmente falando, pode haver um pouco de contaminação e talvez alguns interesses políticos. E, a nível internacional, talvez você tenha uma mitigação disso. Ou seja, a visão pode ser mais limpa. Nem todos os analistas de mercado conseguem dissociar seu pensamento político e isso, muitas vezes, pode dificultar uma análise mais imparcial", avalia Coimbra.

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