Além de detalhar os impactos do novo aditivo para as obras da Transnordestina, o diretor de Fundos, Incentivos e Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, citou qual será o principal foco do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), a partir de 2025: a revitalização de centros urbanos.
"Essa é uma boa notícia para o setor de construção e para os novos prefeitos das capitais, pois hoje temos problemas, como as cracolândias em centros urbanos abandonados. Esses centros históricos precisam ser cuidados. As construtoras também precisam de recursos e a Sudene criou uma nova linha de crédito para que elas possam pegar empréstimos e revitalizar esses centros históricos, preservando a história e promovendo a habitação", enfatizou.
Freire disse acreditar que esse tipo de política de financiamento "resolverá o problema de abandono, levando habitação, segurança, iluminação, gastronomia, e reavivando os centros das capitais". O gestor lembrou que o FNE teve cortes em 2024, mas comemorou que a Lei Orçamentária Anual (LOA) prevê um aumento significativo em 2025.
"O valor que hoje é de R$ 37,8 bilhões vai para quase R$ 50 bilhões. Nossa proposta não é o lucro, claro que há lucro, mas ninguém quer manter as mesmas taxas de bancos privados. O objetivo é que o crédito seja acessível para que indústrias e empresas possam pegar financiamento e crescer", concluiu Heitor Freire.