O comitê ESG do Grupo O POVO e da Fundação Demócrito Rocha trouxe nesta quarta-feira, dia 27, a palestra ESG na prática: economia circular e o problema do uso de plásticos. A atividade surgiu com o intuito de discutir, conscientizar, abordar e refletir cada vez mais sobre questões ambientais, sociais e de governança.
Dentre os assuntos abordados, a problemática do impacto que o plástico tem na saúde e no meio ambiente, e como as empresas e indivíduos podem atuar na intenção de reduzir o uso do material através do efeito da economia circular, foram o centro da discussão.
“A economia circular é um conceito que consegue pautar a responsabilidade sobre o ciclo de vida de um produto. Se dentro da ideação daquele momento em que a gente resolve criar aquele material para atender a necessidade de um consumidor, nós pensamos na eficiência disso, no ciclo de vida, impacto final e na oportunidade econômica que aquilo tem, nós conseguimos resolver um problema de escala enorme.” afirma a cofundadora da YBY Soluções Sustentáveis, Rebeca Wermont.
Ela reitera que a ecoalfabetização se faz importante no dia a dia das pessoas, pois o consumidor precisa conhecer o processo e para quem ele está dando o seu dinheiro.
O evento contou ainda com a presença do consultor na área de direito ambiental, Daniel Pagliuca, e do coordenador do projeto Littlerless, Paulo Sousa. A mediação foi feita pela jornalista do OP+, Catalina Leite.
Na avaliação de Daniel Pagliuca, um dos maiores desafios, é como a sociedade irá se conscientizar, como a população irá se empoderar no sentido de difundir as ideias para serem aplicadas de forma simples no cotidiano e lidar com o assunto de uma forma que não seja superficial.
Paulo Sousa chama atenção para a necessidade de políticas públicas globais capazes de endereçar soluções concretas. “A questão do plástico é um problema grave que aparentemente não tem solução. Apesar da importância individual, é mais uma questão das políticas públicas globais para lidar com essa problemática. As empresas precisam ter uma preocupação em produzir produtos, que de fato sejam recicláveis, ou que possam ter um reuso.” diz.
O gerente-geral da FDR, Marcos Tardin, fala da importância da ação realizada.
“No nosso caso, como uma empresa de comunicação e educação, cabe a nós darmos contribuição a isso, principalmente internamente. Falamos para o público, mas também para nossos colaboradores ", diz Tardin.