Apesar da forte reação negativa do mercado financeiro no primeiro dia após o anúncio das medidas de ajuste fiscal pelo ministro Fernando Haddad, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o pacote de "coisa extraordinária".
"Eu participei da reunião com o presidente do Senado Rodrigo Pacheco e com o presidente da Câmara Arthur Lira, com os líderes da Câmara. É uma medida extraordinária que é de contenção de excesso de despesas, porque nós temos que cumprir o arcabouço fiscal. E ao mesmo tempo apresentamos uma política de renda", declarou o presidente.
Entidades de diferentes espectros também endossaram, em maior ou menor grau, o pacote.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) destacou que as iniciativas anunciadas estão "na direção certa", apesar de destacar a "criticidade do quadro fiscal" e acenar para um ajuste "mais forte" no futuro.
Por sua vez, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) manifestou aprovação da maior parte das medidas do ajuste fiscal do governo federal e criticou a pressão do mercado financeiro com o que chamou de "suposto fantasma da crise fiscal". (Com Agências)