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Lula se diz convicto do acordo Mercosul-União Europeia
Economia

Lula se diz convicto do acordo Mercosul-União Europeia

| Relações | A expectativa do presidente é que a assinatura aconteça ainda até o fim de 2025, durante o comando brasileiro no bloco sul-americano. A ideia é garantir o multilateralismo ante o protecionismo
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Presidente Lula
 (Foto: Evaristo SA / AFP)
Foto: Evaristo SA / AFP Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ontem que está convicto de que será possível assinar o acordo entre Mercosul e a União Europeia até o fim de 2025, durante o comando brasileiro no bloco sul-americano. Segundo Lula, a medida será essencial para garantir o multilateralismo em contexto de "ressurgimento do protecionismo".

"Como enfatizei em minha recente visita de Estado à França, é essencial fazer um esforço de esclarecimento sobre a total compatibilidade desse acordo com os interesses das duas partes do ponto de vista ambiental, comercial e estratégico", disse o presidente no X.

Lula se reuniu no domingo, em um almoço em Mônaco, com o presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa. O presidente estava acompanhado dos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira; Ciência e Tecnologia, Luciana Santos; e Meio Ambiente, Marina Silva.

Segundo Lula, o governo brasileiro vai buscar, nas próximas semanas, deixar claro as "convergências e complementaridades" entre a agricultura brasileira e europeia. A compatibilidade com o Acordo de Paris também é um objetivo da agenda do Executivo.

"Somos todos atores que compartilham a certeza de que a transição energética justa representa oportunidades de se constituir uma nova agenda de desenvolvimento econômico inclusivo e que preservará a saúde do planeta", disse o petista.

Sobre a viagem do presidente, em que a França anunciou investimentos de R$ 100 bilhões por parte de empresas francesas no Brasil, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI), diz que o
movimento representa a "recente recuperação do País".

"Os investimentos de R$ 100 bilhões que empresas francesas decidiram fazer no Brasil são a prova mais recente da recuperação do País nestes dois anos e meio. Os investimentos na produção, serviços e na bolsa não estariam voltando se o mundo não tivesse percebido a grande mudança", afirmou. (Agência Estado) 

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