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Ressarcimento pode chegar no máximo a R$ 4 bi, diz ministro
Economia

Ressarcimento pode chegar no máximo a R$ 4 bi, diz ministro

O ministro frisou que "poucas vezes" viu o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, "tão indignado quanto" nas reuniões internas com relação às fraudes ao INSS
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Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, estimou ontem que o ressarcimento dos aposentados e pensionistas lesados pelas fraudes milionárias ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fique entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, podendo chegar, no máximo a R$ 4 bilhões.

"Mas é só uma expectativa, é melhor esperar os dados do aplicativo", ponderou o ministro, frisando que o número total das fraudes ao INSS e do valor total do ressarcimento depende diretamente das declarações, pelos aposentados e pensionistas, de que não reconhecem os descontos realizados em seus benefícios.

As indicações se deram após uma pergunta do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), a quem Wolney chegou a agradecer pela postura "equilibrada, centrada e focada nos aposentados". O ministro frisou que "poucas vezes" viu o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, "tão indignado quanto" nas reuniões internas com relação às fraudes ao INSS.

Wolney concordou com Nikolas de que o ideal é que o dinheiro do ressarcimento dos fraudados parta dos fraudadores, "para que não seja a sociedade que seja dedicada a ressarcir esse dinheiro".

De outro lado, o ministro entoou a fala do deputado Pedro Campos (PSB-PE) no sentido de que, "entre a demora judicial para se buscar esse dinheiro, se identificar esse patrimônio, e trazer ele de volta, os aposentados não podem esperar". (Agência Estado) 

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