O "Pix automático" surge em meio a outra possibilidade de pagamento semelhante: o Débito Direto Autorizado (DDA). Há algumas diferenças entre eles, conforme explica José Roberto Kracochansky, CEO da Jazz Tech, empresa de tecnologia financeira.

Um dos pontos divergentes estaria na autorização dos recebedores. "O Pix, uma vez autorizado, vai com recorrência sempre ser aceito. Já o DDA você até tem funções em alguns bancos que você pode autorizar todos de um cliente, mas por via de regra, ele trabalha por autorização", diz o empresário.

Outras questões estão nos custos mais baixos, além da facilidade na autorização. O débito é permitido apenas via convênio com os bancos. Já o Pix permite o recebimento de pagamento diretamente de qualquer instituição financeira.

Para Kracochansky, são "soluções diferentes, por usos diferentes". Ele estima, no entanto, uma transferência de parte dos usuários do débito para o Pix automático pela praticidade.

Nas empresas, aponta um desafio: o de integrar a nossa possibilidade nas soluções financeiras. "É um trabalho que está acontecendo, para que as empresas também possam utilizar o Pix automático integrado nos sistemas financeiros para fazer as conciliações. Acho que vai ter um trabalho um pouco maior, caso a caso, para que todas as empresas estejam preparadas Pix automático. uma questão de gestão de processos internos", afirma.