O Ceará completou o mês de maio com 5.769 vagas de emprego com carteira assinada abertas. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregos (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram registrados 56,2 mil admissões e 50,4 mil desligamentos no período.
O setor que mais contribuiu para o resultado foi o de serviços, com saldo positivo de 3.256 novas vagas, após admissões e demissões. Depois, vem os setores de construção civil (saldo positivo de 1.462 vagas), comércio (526), indústria (276) e agropecuária (249).
O segmento do setor de serviços que impulsionou o resultado foi o de Atividades Administrativas e Serviços Complementares, a partir das mais de 5,3 mil vagas abertas para atuação em serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas, além das 2,3 mil contratações feitas por empresas de seleção, agenciamento e locação de mão-de-obra.
Entre janeiro e maio, o desempenho do Ceará na geração de emprego formal foi positiva em 18.377 novas oportunidades.
No acumulado do ano, após cinco meses, o setor que mais se destaca em abertura de vagas é o de serviços, com quase 10,1 mil novos postos de trabalho, seguido da construção civil (4,9 mil), indústria (4,1 mil). Há ainda os casos de agropecuária (-320) e comércio (-494), que tiveram saldos negativos, ou seja, demitiram mais do que contrataram neste ano.
O desempenho do Ceará em maio é quase 20% pior do que o obtido no igual período de 2024, quando foram abertas 7.165 postos formais. Já em comparação a abril, o desempenho foi ainda mais fraco, com o saldo do mês passado tendo sido de 9.006 novas vagas, sendo 35,9% pior.
No entanto, a comparação do desempenho do Ceará com outros estados, o saldo é o terceiro melhor do Nordeste no ano, atrás de Bahia, que gerou mais de 59,3 mil vagas, e Pernambuco (19,9 mil).
Outro aspecto calculado pelo Caged foi o salário médio de admissão. No Ceará, em maio, foi de R$ 2.060,13, acima da média da Região, que foi de R$ 1.919,53.
O nível de ocupação formal atingiu o total de 1.427.148 empregados com carteira assinada.
O governador do Estado, Elmano de Freitas (PT), destacou o resultado. "O salário médio de admissão no Ceará foi o maior de todo o Nordeste! Seguimos avançando, gerando oportunidades e fortalecendo nossa economia".
Em relação ao perfil das novas vagas no Ceará, a maioria foi destinada a homens (3.558), além dos jovens de 18 a 24 anos (3.794) e candidatos com Ensino Médio completo (4.049) foram os principais ocupantes de vagas.
“Vamos continuar trabalhando para ampliar ainda mais estes números. Vale destacar que, com o aquecimento natural da economia no segundo semestre, acreditamos que teremos resultados ainda melhores nos próximos meses”, afirma o secretário do Trabalho do Ceará, Vladyson Viana.
Entre os municípios, Fortaleza foi quem teve o melhor desempenho, com saldo positivo em 3.327 empregos. A Capital foi também a quarta capital do Brasil em saldo e a segunda do Nordeste, atrás somente de Recife.
O titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Fortaleza, Antônio José Mota, destacou nas redes sociais que Fortaleza já abriu 11.037 postos de trabalho no ano, desempenho superior ao de 15 estados brasileiros. Ao todo, 764,9 mil fortalezenses trabalham com carteira assinada, o maior número do Norte-Nordeste.
No ranking nacional, o saldo de vagas formais abertas no Ceará é o 15º melhor. Quem mais gerou novas oportunidades de trabalho com carteira assinada no Brasil foi o estado de São Paulo (309.758), seguido de Minas Gerais (124.272) e Paraná (84.882).
O desempenho dos estados fez o Brasil superar a marca de 1 milhão de empregos formais gerados em cinco meses de 2025. Só em maio, foram quase 149 mil novas oportunidades com carteira assinada.
Segundo o MTE, no mês, a geração de postos foi mais positiva para mulheres (78.025) que para os homens (70.967). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração de empregos no comércio (35.901) e na indústria da transformação (20.287).
O emprego também foi maior para pessoas com nível médio (113.213) e para pardos (116.476). Ao grupo PCD, o saldo ficou positivo em 902 postos de trabalho.
Brasil tem saldo positivo de 148,9 mil empregos
O Brasil fechou o mês de maio com saldo positivo de 148.992 postos de trabalho com carteira assinada. O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira (30), em Brasília, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No acumulado do ano, de janeiro a maio, o país gerou 1.051.244 mil novas vagas, um crescimento de 2,3%. O estoque de empregos formais no país é de 48.251.304.
O resultado do mês passado decorreu de 2.256.225 admissões e de 2.107.233 desligamentos no período. Os cinco grupamentos principais resultaram em geração positiva de empregos, liderado pelo setor serviços com saldo de 70.139, seguido por comércio, com 23.258.
Na indústria, foram 21.569 novos empregos gerados, enquanto na agropecuária o saldo positivo foi de 17.348 e, na construção civil, o número de novos empregos gerados é de 16.678.
Entre os estados, os maiores geradores de emprego foram São Paulo ( 33.313), Minas Gerais ( 20.287) e Rio de Janeiro ( 13.642). O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%. O saldo negativo foi verificado apenas no Rio Grande do Sul, com total negativo de 115 vagas de emprego.
No mês de maio, a geração de postos foi mais positiva para mulheres (78.025) do que para os homens (70.967). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração de empregos no comércio (35.901) e na indústria da transformação (20.287).
"Dos 148 mil [postos de trabalho], nós temos a esmagadora maioria de jovens. Então, derruba por terra essa certeza de muita gente de que os trabalhadores jovens não estão aceitando ir para o mercado de trabalho", disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Segundo ele, o que mais afasta os jovens do mercado formal são os baixos salários oferecidos. O ministro defendeu uma revisão dos pisos salariais para atrair mais os jovens ao mercado de trabalho com carteira assinada.
O emprego também foi maior para pessoas com nível médio (113.213) e para pardos (116.476). Ao grupo PCD (Pessoas com Deficiência), o saldo ficou positivo em 902 postos de trabalho. O salário médio real de admissão em maio foi de R$ 2.248,71, uma queda de meio por cento no salário médio do mês anterior. (Agência Brasil)
Capitais
Fortaleza foi o quarto melhor saldo de empregos formais do Brasil dentre as capitais